“Não é original a tibieza quando se fala de direitos das mulheres, bem patente na atrapalhação do cabeça de lista da AD a estas eleições. A verdadeira atrapalhação quando fala de direitos das mulheres e, em especial, da interrupção voluntária da gravidez”, referiu.
“Não tenho nenhuma dúvida de que votar à direita, em toda a direita por igual, é abrir um retrocesso ao caminho que temos feito dos direitos das mulheres”, acrescentou.
No Encontro Europa, na Casa do Campino, em Santarém, onde esteve ao lado da cabeça de lista pelo PS, Marta Temido, a antiga ministra insistiu na ideia de que nestas eleições europeias joga-se muito em matéria de direitos fundamentais e no combate ao crescimento da extrema-direita, à qual a família do Partido Popular Europeu, que integra a AD, não fecha as portas.
“Como temos visto, alia-se rápida e facilmente a essa extrema-direita. O futuro de uma Europa solidária, pacífica, progressista, anti-xenófoba, anti-racista e anti-misógina depende da vitória dos socialistas no próximo dia 9 de junho”, sustentou.