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Vitória está ao alcance, mobilizando os indecisos e a “imensa maioria” que confia em nós

Vitória está ao alcance, mobilizando os indecisos e a “imensa maioria” que confia em nós

É preciso que os eleitores da “imensa maioria invisível”, que há dois anos deram a vitória ao PS, “se mobilizem de novo”, defendeu hoje Pedro Nuno Santos, lembrando que o que está em causa nas eleições do próximo domingo é demasiado importante para ficar em casa.

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Marco de Canaveses

“O que está em causa no dia 10 de março é demasiado importante para desperdiçarmos ficando em casa. Dirijo-me aos que votaram no PS em 2022. Sabemos as dificuldades destes últimos dois anos”, disse o líder do PS, esta quinta-feira, no almoço-comício em Marco de Canaveses, distrito do Porto, sublinhando que a marca dos socialistas foi sempre a de responder e saber ultrapassar os momentos de dificuldade e desafio do país, protegendo “quem trabalha e sem atingir quem trabalhou uma vida inteira”.

“Confiem no PS, confiem em mim, não fiquem em casa”, afirmou Pedro Nuno Santos

Para o líder do PS, foi graças às boas práticas cumpridas pela governação socialista que foi possível minimizar o impacto da crise inflacionária na vida das pessoas, voltando a apelar à confiança de todos aqueles que, em 2022, deram a maioria absoluta aos socialistas, porque se trata de gente, como destacou, “que tem memória, apesar de não ter voz nem nas televisões nem nas redes sociais e de estar sub-representada nas sondagens”.

Insistindo que o país não pode voltar para trás, o que certamente sucederia, como garantiu, caso a direita viesse a ganhar as eleições legislativas do próximo domingo, Pedro Nuno Santos mostrou-se convicto de que a vitória eleitoral está ao alcance do PS caso consiga “mobilizar a maioria invisível”.

O Secretário-Geral do PS traçou depois uma “linha de demarcação” em relação à AD, nomeadamente quanto à sua política de rendimentos, assinalando que a direita tem feito uma inusitada e invulgar ginástica para tentar convencer os portugueses de que está aberta a discutir rendimentos e a reconciliar-se com os pensionistas, lembrando que o PS não se limita a falar de salários e de pensões apenas nesta campanha eleitoral e que o histórico dos socialistas, ao contrário da AD que, em 2015, “queria tornar os cortes permanentes”, mostra que “nós nunca deixámos de praticar aumentos salariais e aumentos nas pensões”.

Pedro Nuno Santos vê os discursos da direita sobre o papel da mulher na sociedade portuguesa como mensagens “pouco consistentes e vazias”, sendo este um tema que, para o PS, pelo contrário, assume uma relevância decisiva. Garantindo que, para os socialistas, as mulheres não são, “como nunca foram, uma nota de rodapé ou um acessório para as campanhas”, lembrou que praticamente em toda a Europa, tal como em Portugal, as mulheres “trabalham o dobro em relação aos homens” e na hora de progredir na carreira “são as mulheres que ficam para trás e os homens seguem caminho”.

Mobilizar o povo

Também presente neste almoço-comício, o cabeça de lista pelo Porto, Francisco Assis, começou por elogiar o líder Pedro Nuno Santos por ter conseguido “mobilizar o povo, o partido e toda a esquerda democrática em Portugal”, destacando a sua “frontalidade, coragem e enorme determinação”.

De acordo com Francisco Assis, está exposto o primeiro-ministro que Portugal precisa, reconhecendo a Pedro Nuno Santos características tão importantes para liderar o Governo como “um pensamento político e económico próprio e muita coragem para enfrentar todos os interesses ilegítimos que muitas vezes se manifestam nas sociedades democráticas”.

Antes tinha ainda usado da palavra a presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, Cristina Vieira, que não poupou criticas ao “discurso derrotista e de insegurança” da direita, garantindo que Portugal “não está parado, como está demonstrado pelo crescimento económico”, sendo hoje, como acrescentou, “uma referência a nível europeu, um país que nos deve orgulhar pelo caminho que percorreu e em que os socialistas têm a maior parte da responsabilidade”.

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