Vitalino Canas garante que o PS não irá contribuir para a instabilidade

O dirigente socialista, Vitalino Canas, mostrou-se contra mudanças governamentais caso o FMI venha a intervir em Portugal e disse que esta intervenção só ocorrerá se os mercados a quiserem.

Vitalino Canas adiantou ainda, que o PSD oscila entre o desejo ou não de uma crise política em Portugal quando afirma que uma entrada do FMI significaria o falhanço das políticas do Governo.
Vitalino Canas lembrou que não houve mudanças governamentais noutros países onde o FMI também interveio e frisou que este tipo de alterações nestas circunstâncias «também complicam a relação do país com o fundo».
«Havendo um governo minoritário em Portugal, a subsistência do Governo não depende simplesmente do partido que o suporta, depende de outros. Pelo que temos visto, o PSD oscila muito em se quer ou não uma crise política», sublinhou.
O dirigente socialista disse que o PSD tem mantido esta «ambiguidade ao longo dos tempos», uma «ambiguidade que também um factor de desestabilização e descredibilização da nossa imagem externa».
Mostrando-se contra a ideia de eleições antecipadas, que «não devia estar no espírito de nenhum líder político com responsabilidade», este responsável socialista garantiu ainda que não haverá contributos do PS para a instabilidade em Portugal.