Vinha açoriana tem apoios regionais complementares
Esta iniciativa do Governo Regional dos Açores visa apoiar todos aqueles agricultores que, em 2017, apresentaram uma candidatura a ajudas para a manutenção das suas vinhas, desde que o seu produto vinícola estivesse orientado para a produção de vinhos com Denomização de Origem (DO) e vinhos com Indicação Geográfica (IG), no âmbito do programa POSEI,
que é um subprograma para a Região Autónoma dos Açores, comparticipado pelo Fundo Europeu Agrícola de Garantia e que se destina a contribuir para compensar os elevados sobrecustos que atingem as fileiras agrícolas numa região fortemente marcada por “handicaps” persistentes e decorrentes da ultraperificidade.
Trata-se, com efeito, de um programa, como sublinha a secretaria Regional da Agricultura e Florestas, que visa aprofundar a diversificação da base produtiva regional e aumentar a produção e a qualidade dos produtos alternativos e favorecer a sua comercialização, apoiar as atividades económicas predominantes, designadamente o leite e a melhoria da produção de carne de bovino, e contribuir para a manutenção da produção interna e para a satisfação dos hábitos de consumo locais.
Segundo esta entidade governamental, numa nota enviada à comunicação social, sem estas ajudas do Governo açoriano, que representam um “esforço significativo para o orçamento regional”, os cerca de 60 produtores, devido a um “rateio muito considerável nesta ajuda do POSEI”, não chegariam a receber qualquer valor, em virtude de “ter sido excedido o limite orçamental disponível para 2017”.
De acordo com o Governo açoriano, este apoio regional que acrescenta ao do programa POSEI constitui “isso mesmo”, mais um “contributo para continuar a estimular o setor da vinha” que, segundo esta nota governamental, “tem tido um grande impacto económico nos Açores e, em particular, na ilha do Pico”.