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Vieira da Silva: Associação Raríssimas não teve qualquer favorecimento

O ministro do Trabalho, Segurança Social e Solidariedade reiterou hoje que nunca “retirou qualquer benefício pessoal ou material” da sua participação na Raríssimas, garantindo ainda que a associação não teve qualquer favorecimento especial.

“Não tive nenhum beneficio da minha passagem temporária pela associação e ela não foi alvo de nenhum favorecimento”, afirmou Vieira da Silva na Comissão de Trabalho e Segurança Social, onde está a ser ouvido a pedido do PS.

Na intervenção inicial, o ministro começou por dizer que o caso da Raríssimas é “um assunto complexo” e identificou as três questões que considerou “mais relevantes”.

A primeira questão diz respeito à sua participação na Raríssimas, onde foi vice-presidente da assembleia-geral da Raríssimas entre 2013 e 2015, função no âmbito da qual aprovou as contas da associação.

“Gostaria de deixar aqui bem claro e reiterar que não retirei qualquer benefício pessoal ou material da minha participação desse órgão que, sendo um direito, não me conferiu nenhum benefício pessoal, direto ou indireto, por essa participação que foi feita a título obviamente gracioso e como um compromisso cívico”, afirmou o ministro.

A segunda questão diz respeito ao modo como o Ministério do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social, sob a sua responsabilidade, se relacionou com a Raríssimas.

“A Raríssimas não foi alvo de nenhum favorecimento especial, particular, discriminatório quanto à forma como são tratadas as instituições de solidariedade”, assegurou.

“Não considero que tenha havido qualquer negligência da minha parte ou de qualquer membro do meu gabinete no tratamento de eventuais denuncias que tenham chegado aos nossos gabinetes nesta área governativa”, disse ainda.