Na apresentação de candidatos do PS pela ilha de São Jorge às eleições regionais do próximo dia 4 de fevereiro, Vasco Cordeiro realçou que o Governo Regional do PSD/CDS/PPM não tem medidas para combater este problema. “Onde é que estão as medidas destinadas a combater esse flagelo? Não é apenas o apoio na farmácia que resolve este assunto, por muito importante que ele seja, do ponto de vista social. Ninguém decide fixar a sua residência numa ilha ou num território e constituir família, apenas porque tem um apoio na farmácia”, apontou o socialista.
Vasco Cordeiro salientou que “as pessoas fixam residência numa ilha e numa Região se tiverem políticas sociais de apoio à infância, à educação e saúde, apoio na velhice, acessibilidades (incluindo as digitais) e emprego digno e bem remunerado, que seja capaz de pôr pão na mesa”, denunciando que a única preocupação desta coligação “é voltar a evitar que o PS forme Governo”.
Vasco Cordeiro sublinhou que São Jorge “é bem o exemplo da quebra de investimento público” do Governo PSD/CDS/PPM, frisando que, “em 2022 [últimos dados disponíveis], por cada 1.000 euros que este Governo regional prometeu investir, cerca de 800 euros não passaram do papel, não passaram de uma promessa”. O presidente do PS/Açores recordou que o atual executivo apenas se limitou a inaugurar obras que vinham do Governo do PS, enumerando o Centro de Saúde de Velas, a transversal, o Novo Matadouro, ou o Centro Intergeracional de Santo Antão, “que previa até um centro de noite, mas que este Governo pura e simplesmente deixou cair e abandonou”.
Vasco Cordeiro destacou que, nas eleições do próximo dia 4 de fevereiro, os jorgenses têm “uma oportunidade única”, porque “está nas suas mãos terem uma representação no Parlamento dos Açores que abranja os dois concelhos da ilha, Velas e Calheta”, algo que “só com a lista do PS é possível alcançar”.
“Não me conformo nem me resigno com o Estado a que este Governo conduziu a nossa Região, com a ausência de um sentido de futuro. Que medidas é que o Governo PSD/CDS/PPM está a planear, a programar ou a executar para o futuro da nossa terra? Há desafios tremendos e estas eleições são a propósito do nosso futuro”, realçou o candidato do PS.
“No próximo dia 4 de fevereiro a escolha é muito simples: é entre continuar com a instabilidade desta coligação negativa, com as guerras de protagonismo entre o líder do partido A e o líder do partido B, ou pensar no futuro da nossa terra e da nossa Região. E, para retomarmos um rumo de desenvolvimento e progresso, é preciso votar PS”, sublinhou Vasco Cordeiro.