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Vasco Cordeiro apela à forte mobilização dos açorianos

Vasco Cordeiro apela à forte mobilização dos açorianos

“Deixo este apelo a uma grande mobilização na votação nas eleições europeias, um apelo para que nos mobilizemos no sentido de transformar este ato eleitoral numa grande manifestação de defesa da qualidade de açorianos”, afirmou Vasco Cordeiro, na abertura da Convenção “Açores é Europa”, que decorreu no sábado, em Ponta Delgada.
Vasco Cordeiro apela à forte mobilização dos açorianos

Protagonizando uma das intervenções com que arrancou a convenção europeia dedicada à região, o presidente do PS-Açores defendeu que “o Partido Socialista é o partido que pode dar maior potencial, que pode dar maior amplitude, que pode concretizar as nossas esperanças nesse combate, naquilo que interessa aos Açores e que interessa aos açorianos”.

Para o também líder do Governo Regional, as próximas eleições para o Parlamento Europeu não se podem limitar “a um debate e a uma discussão sobre se teremos mais ou menos recursos financeiros no próximo quadro financeiro, plurianual”. “Não é só isso que está em causa. Está muito mais”, afirmou.

Na presença do Secretário-geral do PS, António Costa, o presidente dos socialistas açorianos defendeu, por isso, a necessidade de “um Partido Socialista forte na União Europeia” e de ter “voz açoriana no Parlamento Europeu”.

Vasco Cordeiro considera que com o PS os Açores podem “ser bem defendidos”, nomeadamente em áreas fundamentais, como a agricultura, pescas e economia, mas, sobretudo, naquilo que significa “a capacidade que a Região pode e deve ter – como nos últimos quadros comunitários – de poder definir o modo como executa esses fundos e como cumpre os objetivos”.

Tendo em conta o atual contexto europeu, e a necessidade de travar os nacionalismos, Vasco Cordeiro deixou ainda o aviso de que “não é pelo facto de não irmos votar que esse combate não acontecerá”.

“Aquilo que temos que ter presente é que, de qualquer das formas, este combate e esta luta está aí. A dúvida é se daremos uma resposta afirmativa”, acrescentou, defendendo a “participação” dos açorianos, para estarem ao lado “daqueles que, defendendo os Açores, defendem também este projeto europeu”.