O candidato a presidente do Governo Regional falava perante uma multidão de apoiantes, em Vila Franca do Campo, num comício que contou com a participação e intervenção do Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos.
“Apelo a todos os Açorianos para que se forme uma ampla e forte ‘Coligação de Açorianos’, independentemente da sua militância partidária, ou sequer se tiverem militância partidária. Uma ‘Coligação de Açorianos’ que defendam a democracia, que defendam a liberdade, que defendam a tolerância e o respeito pelo outro, sejam eles socialistas ou não socialistas, sejam eles da esquerda ou do centro, mas que não aceitem e resistam a tornar os Açores no tubo de ensaio para as experiências governativas da extrema-direita”, pediu Vasco Cordeiro.
“Não passarão!”, reforçou.
Vasco Cordeiro afirmou não concorrer nestas eleições antecipadas “por causa do que aconteceu em 2020”, mas “por causa do futuro dos Açores, para trabalhar e conseguir levar os Açores para a frente, todas e cada uma das nossas ilhas e não deixar ninguém para trás”.
“Eu não me conformo, nem me resigno, com as cada vez maiores dificuldades dos Açorianos no acesso à Saúde, dos jovens casais que desesperam, que penam por uma Habitação condigna, com as necessidades de apoio aos idosos, à juventude, na educação ou nos transportes”, frisou.
Vasco Cordeiro lembrou que o PS apresenta “muitas as medidas e compromissos no seu Programa Eleitoral” e apelou a um “voto de confiança” no PS, no próximo domingo, 4 de fevereiro, para que o PS possa “formar o próximo Governo Regional dos Açores”.
“Com o coração forte e o espírito desassombrado, eu digo aos Açorianos: juntem-se a nós em defesa de uns Açores de progresso, em que a democracia vale. Juntem-se a nós em defesa de uns Açores em que a tolerância pela opinião diferente, em que a liberdade, em que o respeito pela diferença de opiniões seja mais do que palavras pias na boca de alguns, mas seja uma realidade defendida com vigor”, apelou o candidato do PS a presidente do Governo Regional.