Vasco Cordeiro, que falava à margem de uma visita à empresa Sicosta, na Lagoa, alertou para o “risco e a ameaça” de termos um próximo Governo Regional do Chega, com a coligação PSD/CDS/PPM, apelando à formação de uma “coligação de açorianos”, em “defesa da democracia, da tolerância e de uma sociedade que honre, dignifique, prestigie, baseada no respeito”.
Um apelo que o candidato do PS lançou a “socialistas, não-socialistas, social-democratas, do centro” e a “todos os que acham que o próximo Governo Regional deve ser baseado nos valores da democracia, da liberdade, da tolerância e do respeito ao outro”, garantindo que “no próximo domingo, o voto para garantir que isto acontece, é o voto no Partido Socialista”.
Questionado pelos jornalistas sobre a mais recente sondagem no âmbito das eleições regionais, que dá vantagem ao Partido Socialista, Vasco Cordeiro assegurou que, caso o PS não consiga obter uma maioria absoluta, “falará com todos os partidos que quiserem dialogar” e que sejam “partidos democráticos, democratas, autonomistas e que partilhem connosco um núcleo essencial de valores de respeito e de tolerância”, o que “exclui, à partida o Chega e o ADN”.
No âmbito do sistema de apoio a investimentos na economia privada, o ‘Construir 2030’, Vasco Cordeiro salientou a importância de “fazer mais e melhor no apoio à economia açoriana”, defendendo a sua “desburocratização”.
O socialista sublinhou que o sistema de incentivos públicos ao investimento privado, tal como está, “não está a funcionar bem”, conforme têm relatado empresários de todas as ilhas ao Partido Socialista.
Vasco Cordeiro realçou que o atual sistema de incentivos, ‘Construir 2030’, é “demasiado burocrático e demorado”, sem que o Governo da coligação PSD/CDS/PPM “dê respostas”.
“Aquilo que o Governo Regional do PS pretende fazer é agilizar esse sistema de incentivos de maneira a transformá-lo numa importante ferramenta de criação de riqueza e de criação de emprego na nossa Região”, explicou.
“Eu acho que é necessário desburocratizar, é preciso ter alguém a quem os empresários possam recorrer para obter respostas, para ajudá-los. O Governo Regional deve ser o principal fator de incentivo, de apoio, de impulso a uma economia privada que se desenvolve e demonstra ter, na nossa Região, a garra e a determinação o engenho para criar riqueza e criar emprego”, salientou Vasco Cordeiro.