Vacinação de titulares de órgãos de soberania “é imperativo de Estado e de saúde pública”
O Secretário-geral adjunto do Partido Socialista, José Luís Carneiro, defendeu hoje como acertada a decisão, anunciada pelo Ministério da Saúde, de integrar os titulares de órgãos de soberania na próxima fase de vacinação contra a Covid-19, considerando que se trata de um “imperativo de Estado” e de salvaguarda da capacidade funcional de resposta do país à pandemia.
A inclusão dos titulares de órgãos de soberania nos grupos prioritários que começarão a ser vacinado na próxima semana, e que integram também profissionais de serviços essenciais, como de emergência pré-hospitalar, bombeiros, forças de segurança, a par das pessoas com mais de 50 anos e comorbilidades identificadas, foi anunciada na segunda-feira pela ministra Marta Temido.
“Em matérias de saúde pública e funcionamento do Estado de direito não pode haver cedência à demagogia e ao politicamente correto. Esta é a decisão que se impunha por imperativo de Estado e por razões de saúde pública”, sustenta José Luís Carneiro, acrescentado que, na sua ótica, será também acertado estender a mesma prioridade aos autarcas, em especial aqueles que detém responsabilidades diretas de resposta no terreno.
“Contemplar os autarcas com responsabilidades diretas na proteção civil municipal e com especial papel na campanha de vacinação é também adequado no plano institucional e fator de segurança na decisão de proteção e apoio às populações”, sublinhou o ‘número dois’ da direção do PS.