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“Único desconforto” é o que “o país sentiu”

“Único desconforto” é o que “o país sentiu”

Augusto Santos Silva afirmou hoje que o “único desconforto” do Governo é o que “o país inteiro sentiu” na sequência dos incêndios, garantindo que há “convergência de esforços” para a “muito necessária reconstrução do país”.

“O único desconforto que o Governo sente é o desconforto que o país inteiro sentiu, com o facto de ter sido atingido este ano por condições climatéricas absolutamente excecionais e de o seu sistema de Proteção Civil não ter estado à altura na resposta a essas condições e o resultado ter sido tragédias, vidas humanas e muitos bens perdidos”, disse à Lusa Augusto Santos Silva, questionado se há algum desconforto nas relações entre o executivo e a Presidência da República.

“Temos um trabalho pela frente que é muito, mas mesmo muito importante, e muito, mas mesmo muito necessário, que é o de reconstruir o país que ardeu, de reformar o sistema de proteção civil para que ele responda melhor em próximas eventualidades e o de reordenar o nosso território e a nossa floresta”.

Um trabalho, prosseguiu, de “grande envergadura” e que “exige o empenhamento de todos os órgãos de soberania e de toda a sociedade civil”.

Para Santos Silva, a “situação presente exige uma convergência, uma concertação de esforços e é nisso que nos devemos concentrar”.

Questionado se existe essa convergência, o chefe da diplomacia respondeu afirmativamente: “Sim, acho que se verifica. Alguns de nós têm uma tendência para pensar mais nos episódios, deixemos-lhes esses aspetos, e concentremo-nos nós na ação que é precisa, e muita”.