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Única saída para a crise é uma aposta no crescimento e nas pessoas

Única saída para a crise é uma aposta no crescimento e nas pessoas

ajs_declaracoes.jpgAntónio José Seguro defendeu ontem em Almada que o interesse nacional esteve na base da abstenção do Partido Socialista na votação do OE 2012.

O Partido Socialista demonstrou que havia folga suficiente no OE2012 para o Governo aceitar as nossas propostas, mas que o Governo não o fez por insensibilidade social. Não recuou o suficiente nos subsídios, não aceitou a nossa proposta relativamente á taxa liberatória e subiu o IVA da restauração por não ter noção dos danos que provoca na economia e no sustento das pessoas.

Na entrevista, o Primeiro-Ministro admitiu que pode não cumprir o seu próprio o Orçamento e por isso começa já a preparar-se para pedir mais austeridade aos Portugueses para o ano que vem.”Quando o primeiro-ministro tem um instrumento como o orçamento para aplicar a única coisa que sabe dizer é que se houver algum erro, se houver alguma falha, pedirá mais sacrifícios aos portugueses e mais sacrifícios às empresas”. Este não é o caminho!

Seguro defendeu que a solução para a crise tem de passar por outro caminho e que o Primeiro-ministro “tem uma referência, os mercados, nada contra os mercados, tudo pelos mercados. A lógica é portarmo-nos bem porque os mercados hão-de nos agradecer, a lógica é portarmo-nos bem porque os mercados depois vão ser nossos amigos e vão baixar as taxas de juro, a lógica é portarmo-nos bem porque os mercados hão de nos reconhecer e abençoar”.

O Partido Socialista a será firme no caminho que temos pela frente, defendendo que a única saída para a crise é uma aposta no crescimento e nas pessoas. António José Seguro defendeu um papel mais ativo do BCE e a emissão de eurobonds “Há muita gente em Portugal que confunde oposição com estar sempre contra, não foi isso que prometi”.