União Bancária obtém grande consenso
Do documento constam três prioridades essenciais, nomeadamente, a garantia europeia – e não apenas nacional – de depósitos bancários; a partilha de riscos que assegure estabilidade financeira perante crises no setor bancário com repercussões inaceitáveis nas contas públicas dos Estados; e mecanismos que permitam uma real capacidade de financiamento das economias dos Estados-membros da União Europeia.
Pedro Marques, que foi designado relator do documento pelo grupo dos socialistas e democratas (S&D) no Parlamento Europeu, congratulou-se com a aprovação no hemiciclo de Bruxelas, destacando a dimensão de um instrumento que seja reconhecido ao serviço dos cidadãos.
“Julgo que este relatório está em linha com a prioridade política que persigo e que é fundamental para o Parlamento Europeu e, consequentemente, para todas as instituições: políticas que os cidadãos reconheçam com impacto nas suas vidas”, declarou o deputado português.
O documento assinala os progressos realizados na implementação da União Bancária, nomeadamente em matéria de redução dos riscos, apontando, no entanto, que “é necessário realizar mais progressos”, tanto no que diz respeito à redução como à partilha de riscos.
O relatório destaca ainda o papel crucial do setor bancário na canalização de financiamento para a economia real, em especial para “investimentos sustentáveis e socialmente responsáveis”, e na concretização da transição para uma economia com impacto neutro no clima.