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Uma nova ambição para Cascais

Desenvolver Cascais como um concelho mais coeso, integrado e orientado para a qualidade de vida das pessoas. Estas foram as principais linhas programáticas defendidas por Gabriela Canavilhas, na apresentação da sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Cascais.

Numa sessão pública muito concorrida, que contou com a presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, do presidente da FAUL, Marcos Perestrello, e do presidente da Concelhia, Luís Reis, entre muitas personalidades de diversos quadrantes, a candidata socialista defendeu que os cascalenses merecem “uma alternativa” que trabalhe por um desenvolvimento mais coeso, esbatendo as assimetrias que são ainda evidentes.

“A nossa abordagem e a nossa leitura crítica do que se passa no concelho de Cascais é de que tem que haver uma alternativa que transforme o concelho de Cascais num concelho mais coeso, em que as assimetrias sejam esbatidas”, declarou a candidata do PS, identificando a questão da mobilidade como “prioritária”, a necessitar de uma intervenção articulada na rede de transportes públicos.

“Ligar Cascais ao resto do mundo, mas também ligar Cascais dentro de Cascais. Cascais está isolado dentro das suas próprias freguesias. Isto é incontornável como sendo uma das primeiras prioridades”, adiantou, sustentando a necessidade de “um concelho que se desenvolva por inteiro, em que o desenvolvimento chegue a todos”, referindo que “não é o que está a acontecer neste momento”.

Na sua intervenção, Gabriela Canavilhas identificou ainda, entre as áreas fundamentais de intervenção no concelho, a “reabilitação e revitalização de núcleos urbanos desenquadrados”, a “reabilitação e enquadramento integrado de património histórico-cultural”, uma política de “investimentos de proximidade”, quer no apoio à inovação e à iniciativa, quer no apoio às famílias, assumindo a saúde e a educação como “pedras basilares” de desenvolvimento, a aposta “nos setores ligados à ciência, investigação, ambiente e cultura”, potenciadores da “criação de empregos de qualidade”, bem como uma política direcionada para a juventude, “essencial para garantir no concelho uma demografia renovada e dinâmica”.

Manifestando a sua convicção de que é possível oferecer “uma nova ambição a Cascais”, a deputada e ex-ministra da Cultura considerou que “a ideia de que não há alternativa a um status quo é derrubada por aquilo a que se está a assistir no país”, referindo-se ao exemplo da atual solução de Governo do PS, apoiada parlamentarmente por toda a esquerda, demonstrando “que há alternativa”.

“Nós queremos ganhar a Câmara de Cascais. Achamos que Cascais merece uma nova gestão na câmara e achamos que o projeto do PS é merecedor da confiança dos cascalenses”, assegurou.

In Acção Socialista Digital

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