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“Uma medida de grande impacto económico e social”

“Uma medida de grande impacto económico e social”

O presidente da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Fernando Medina, assumiu hoje a ambição de “recuperar o atraso das duas últimas décadas” em matéria de mobilidade, apontando ao objetivo de aumentar, nos próximos dez anos, a quota do transporte público de 25% para 35%.
“Uma medida de grande impacto económico e social”

Falando na cerimónia de assinatura dos contratos para os novos tarifários de transportes na AML, em que se inclui a criação do passe único nos 18 concelhos da AML a um valor máximo de 40 euros, o autarca socialista destacou que a concretização deste objetivo “significará um aumento de 40%”, ou seja, de “mais de 200 mil pessoas ou mais 500 mil viagens diárias em transporte público”.

Sobre os novos tarifários de transportes na AML, agora concretizados, Fernando Medina explicou que a medida veio responder, precisamente, à constatação de que a área metropolitana está, em matéria de mobilidade, “numa trajetória de clara insustentabilidade”.

“Ao longo das últimas décadas, o que tem acontecido na AML é que temos, sistematicamente, aumentado a dependência do transporte individual e reduzido o peso do transporte público”, apontou.

Assim, a criação do passe único, que terminará com as centenas de títulos combinados que existem atualmente para a utilização dos transportes coletivos, faz com que hoje seja “um dia especial para todos e, porventura, um dia singular para todos aqueles que exercem funções públicas”.

“É raro o dia em que temos a oportunidade de apresentar e de colocar à disposição da área metropolitana e do país uma das medidas com maior impacto do ponto de vista económico, social e ambiental e uma das medidas de maior transformação do nosso sistema de transportes”, sublinhou.

Na sua intervenção, Fernando Medina salientou ainda que a AML definiu três pilares para “centrar a mobilidade no transporte público de qualidade”, designadamente a simplificação e redução dos tarifários, hoje concretizado, o reforço e qualificação da oferta, e a integração e passagem para a área metropolitana da gestão e da autoridade de todos os meios de transporte a nível suburbano.