“Sabemos que estão a chegar ao longo destas semanas, mas estão primeiro num processo de acomodação, na tentativa de encontrar um sítio para residir”, referiu Tiago Brandão Rodrigues, à margem de uma iniciativa na Guarda.
O ministro lembrou que as circunstâncias de cada família, à saída da Ucrânia, não são uniformes, mas que as escolas estão preparadas para receber todas as crianças e jovens.
“Não haverá qualquer entrave ao acolhimento dos menores. Existe uma grande experiência na receção de crianças que vêm de contextos complexos e de todos os tipos de migrantes”, afirmou o ministro, realçando que esta experiência abrange “refugiados ou até menores não acompanhados”, que todos os verões, em particular, bem como “ao longo de todo o ano letivo”, integram o sistema de ensino português.
Tiago Brandão Rodrigues lembrou ainda que os próprios diretores têm afirmado que “as escolas estão preparadas” e que “os encarregados de educação têm mostrado a vontade de participar nas suas comunidades para que as crianças possam sentir que estão a chegar a um sítio onde estão todos de braços abertos para os receber”.
O governante fez ainda questão de sublinhar que os estabelecimentos de ensino têm dedicado uma preocupação especial para com os alunos ucranianos e russos que já viviam em Portugal, assim como com todos os menores no geral, procurando explicar o que está a acontecer na Europa, para que todas as crianças entendam “que fazem parte da comunidade escolar e que aqui estão seguras e cuidadas por todos”.