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Um orçamento que traz esperança aos portugueses

Um orçamento que traz esperança aos portugueses

O orçamento vai provar que é possível viver melhor em Portugal, garantiu o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, no final do terceiro dia de discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2016 (OE2016).

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Pedro Nuno Santos deixou aos deputados três mensagens: lamentou que o PSD não tenha apresentado propostas de alteração, apelou aos sociais-democratas para que, no futuro, estejam disponíveis para vir a debate e reiterou que o orçamento que será aprovado “provará que é possível viver melhor”.

O governante começou a sua intervenção elencando tudo “aquilo que se percebeu” quanto à posição do PSD sobre o OE 2016.

“O PSD é contra a devolução da sobretaxa, é contra a reposição integral dos salários, é contra o complemento solidário para idosos, é contra o rendimento social de inserção, é contra o aumento do abono de família, é contra o reforço do subsídio social de desemprego, é contra a redução do IMI, é contra a gratuitidade dos manuais e é contra o alargamento da tarifa social de energia a um milhão de agregados famílias”, lembrou.

Depois, Pedro Nuno Santos responsabilizou o PSD por serem os únicos que não apresentaram propostas de alteração durante o debate na especialidade, mas essencialmente por ter passado os últimos quatro anos a tentar “convencer os portugueses de que não era possível viver melhor em Portugal”.

Para o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, o Governo liderado por António Costa está a provar que os portugueses não têm de deixar este país e que recuperar rendimentos e repor direitos dá esperança aos portugueses.

Dirigiu-se igualmente aos outros partidos políticos que têm assento parlamentar e que “vieram a debate”, caso do BE, do PCP, do PEV, do PAN e do CDS, para reafirmar que este orçamento “não é, nem podia ser, o mesmo” desde que foi inicialmente apresentado pelo Governo”.

Também o deputado socialista João Galamba dirigiu críticas ao PSD.

“Por muito que vos custe, [este orçamento] vai mesmo melhorar a vida a muitas famílias, sobretudo aquelas que muito sofreram nos últimos quatro anos”, disse.

Já em resposta às críticas do PSD e do CDS-PP de um “grande aumento de impostos”, recordou que “o único grande aumento de impostos que aconteceu nos últimos anos foi em 2012 e 2013”.