Um novo pacto social para a coesão e crescimento
O PS quer estender a discussão da concertação social para além da fronteira das questões laborais. Um novo pacto social, como alertou Ana Catarina Mendes, que encontre novos caminhos para a transformação económica e social, permitindo reorientar a economia para as atividades mais produtivas aproveitando as principais riquezas do país.
Durante um Seminário promovido pelo PS no passado sábado, na Sede Nacional, subordinado ao tema “Concertação Social: Papel e Prioridades”, a Secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes, lançou na abertura dos trabalhos um desafio às confederações sindicais e patronais para que encontrem com o Governo um novo modelo de renovação do pacto social, “nas suas múltiplas formas e expressões”.
Ana Catarina Mendes realçou que, na perspetiva do PS, a concertação social “não se circunscreve à discussão das questões laborais”, mas que vai “muito para além disso”, constituindo um “elemento de definição do processo de transformação económica e social” que o país tem de atravessar para se “manter forte e capaz de repartir os frutos dessa força de forma equitativa pelos cidadãos”.
Defendeu, por isso, que o novo pacto social a ser construído pelo conjunto da sociedade civil, como propõe o PS, possa permita reorientar a economia para as atividades mais “produtoras de valor”, aproveitando as principais riquezas nacionais, como é o caso, designadamente, dos recursos humanos, para além de possibilitar um Estado “prestador dos serviços fundamentais às pessoas, famílias e empresas”.