UE precisa de um orçamento “voltado para o futuro”
“Queremos um orçamento voltado para o futuro e capaz de responder, ao longo dos próximos anos, aos novos desafios: alterações climáticas, revolução digital, mas também combater a desigualdade social e reduzir a pobreza”, afirmou.
A parlamentar sustentou ainda que “precisamos de instrumentos fortes” para apoiar a coesão económica e social na União Europeia, isto é, “um fundo regional que financie infraestruturas de futuro e um fundo social que implemente o pilar social”.
Exemplo português
Como exemplo, “altamente ilustrativo”, a também vice-presidente do Grupo Socialistas e Democratas (S&D) apontou o caso português. “Nós mudámos a política económica, retomámos o crescimento do emprego, mas sabemos perfeitamente que o nosso esforço só pode surtir efeito e garantir prosperidade mais sólida se for apoiado pela reforma da zona euro que não pode mais ser atrasada”, disse.
Apelando à introdução de novos instrumentos que “acabem com a divergência económica e social e que tem tido enormes custos políticos”, Maria João Rodrigues defendeu a união bancária e o orçamento da zona euro.
“A zona euro precisa de uma união bancária que garanta aos investidores e às pequenas e médias empresas que têm condições equiparáveis de acesso ao crédito para lançar novos projetos, e acima de tudo precisa de um orçamento da zona euro que apoie instrumentos de futuro, bons serviços públicos e aposte na formação e na educação”, argumentou.