UE deve assumir liderança nas energias limpas
No hemiciclo de Estrasburgo, o deputado do PS considerou que “face à dependência de abastecimento externo nos combustíveis fósseis e aos compromissos de descarbonização, a transição energética tem que ser um dos setores em que essa liderança se tem que afirmar e para ela têm que ser canalizados recursos, talentos e determinação política”.
A transição energética e a inovação limpa constituem, no entender de Carlos Zorrinho, “um novo patamar de resposta na organização da sociedade, que convoca todos os saberes primordiais como a matemática, a física, a química e a biologia e as ciências sociais, mas integra também os desenvolvimentos em termos de produção, transmissão, armazenamento e uso de em energia e de produção, transmissão, armazenamento e uso da informação”.
Por outro lado, sublinhou, a transição energética também “promove a sinergia necessária entre a digitalização e a descarbonização, gerando a oportunidade de fazer emergir uma sociedade mais saudável, mais justa e mais desenvolvida”.
“A União Europeia partiu à frente mas tem estado a perder vantagem na transição energética. Na mobilidade limpa já foi mesmo ultrapassada por outras potências industriais”, advertiu o deputado socialista, para quem o debate travado no Parlamento Europeu, deve servir como “mobilizador para um novo impulso de ambição ao serviço dos cidadãos europeus desta e das futuras gerações”.