Túnel do Marão inaugurado sábado
Lançada em 2009, sob a égide de um governo socialista, a autoestrada do Marão, agora concluída, possui 26 quilómetros, dos quais quase seis por túnel, tendo sofrido três paragens determinadas pelo anterior governo, que atrasaram um projeto estratégico para a região e para o país.
“Uma obra exemplar, daquelas que ninguém questiona a sua importância para reforçar a coesão territorial e para diminuir a sinistralidade”, realçou António Costa, quando visitou o projeto em julho do ano passado, ainda enquanto líder da oposição, salientando na ocasião que a paralisação a que a obra tinha sido votada era “um bom exemplo de como saiu muito caro ao Estado e ao conjunto da sociedade”, com impacto negativo na economia e no desemprego no sector da construção.
A autoestrada do Marão está construída cerca de 200 metros abaixo do Itinerário Principal 4 (IP4), precisamente na zona da serra onde é mais usual nevar e concentrar-se o nevoeiro e, por isso mesmo, apresenta-se como uma alternativa mais segura e rápida, permitindo encurtar a viagem para o litoral em cerca de 20 minutos. A segurança, a maior rapidez nas deslocações, também em relação a Lisboa e Porto, bem como os impactos positivos na competitividade das empresas, na capacidade de fixação empresarial e no sector do turismo, são algumas das vantagens identificadas e há muito reclamadas pelos agentes da região.
A cerimónia, presidida por António Costa, contará com a presença de vários membros do Governo, entre os quais o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, com a comitiva a percorrer o túnel a partir de Amarante, em direção a Vila Real.
Durante a manhã, realizam-se uma caminhada solidária e um passeio de carros antigos, programa organizado pelas câmaras municipais de Vila Real e Amarante.