Túnel do Marao é o exemplo da quebra brutal de investimento publico nos últimos 4 anos
“Escolhi esta obra porque é uma obra exemplar, daquelas que ninguém questiona a sua importância para reforçar a coesão territorial e para diminuir a sinistralidade, e onde a paralisação é um bom exemplo de como saiu muito caro ao Estado e ao conjunto da sociedade”, afirmou António Costa.
O secretário-geral do PS subiu à serra do Marão, à entrada do lado de Amarante do túnel rodoviário, inserido na autoestrada que vai ligar a Vila Real, para denunciar um dos “sete pecados capitais” do Governo PSD/CDS, a quebra brutal do investimento, de que a paragem da construção do Túnel do Marão, em 2011, é um exemplo e que contribuiu para a recessão económica, aumentou o desemprego e a sinistralidade e vai agora, que foi retomada, sair mais cara.
António Costa salientou que a paralisação provocou “desde logo 1400 despedimentos”, adiou por quatro anos a conclusão de uma obra “essencial para reforçar a coesão territorial” e, “ao fim disto tudo, o Estado tem que fazer um novo contrato, onde teve um acréscimo de 25% nos custos”.
“Isto custa mais 30 milhões de euros e com condições de financiamento muito mais desfavoráveis do que as que estavam em vigor à data em que a obra foi paralisada”, reforçou.