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Transição digital é desafio essencial para reforçar a inclusão e a coesão social

Transição digital é desafio essencial para reforçar a inclusão e a coesão social

A transição para a sociedade digital, um plano que o Governo vai apresentar esta semana, pretende não só garantir e ampliar a proteção social a todos, “sem deixar ninguém para trás”, como constituirá, na perspetiva do primeiro-ministro, um desafio para “aumentar a inclusão” e a coesão social.

Intervindo na sessão de abertura da 3ª Conferência do Fórum Permanente para as Competências Digitais, que esta manhã decorreu na cidade do Porto, António Costa começou por alertar para a importância do plano que envolve a temática da Transição Digital, um processo que impulsionará um conjunto de mudanças que o líder do Executivo não tem dúvida de que constituirá um “desafio necessário” para aumentar a inclusão e “garantir proteção social a todos”.

Mas para que o país possa “vencer este desafio”, ainda segundo o primeiro-ministro, nada aconselha que a tarefa fique entregue em exclusivo àqueles que hoje “estão na linha da frente” da sociedade digital, esquecendo ou desprezando “todos os outros”, defendendo António Costa que o Plano de Ação para a Transição Digital deve “concentrar-se nos jovens”, o que não implica a que se omitam deste processo os que hoje estão no mercado de trabalho, mas também “aqueles que, tendo já saído do mercado de trabalho, não podem ser expulsos do processo porque devem poder envelhecer com qualidade”.

Segundo o também líder socialista, para que Portugal não “fique para trás” em todo este processo, é determinante que as “competências básicas” digitais estejam “disseminadas por toda a sociedade, por todas as gerações e por todo o território nacional”, sustentando António Costa que a gestão desta transição digital “é absolutamente essencial” não só para garantir coesão social, mas igualmente para “enfrentar o desafio das alterações climáticas, as dinâmicas demográficas e o combate às desigualdades”.

Uma nova sociedade digital, que influencie também a “reorganização do trabalho”, proporcionará uma maior “conciliação da vida profissional e familiar”, defendendo o primeiro-ministro que o Plano para a Transição Digital deve ser encarado de forma “articulada e conjunta”, de maneira a mobilizar as áreas da “Educação, Trabalho, da Modernização da Administração e da Economia”.