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Temos mais ambição na defesa dos serviços públicos, nos salários e nas pensões

Temos mais ambição na defesa dos serviços públicos, nos salários e nas pensões

O Partido Socialista é o único que pode resolver os problemas do país com elevado sentido de responsabilidade, sem deixar ninguém para trás e preservando as conquistas dos últimos anos. A mensagem foi reiterada ontem, pelo Secretário-Geral do PS, no comício que encheu o Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo.

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comício em Viana do Castelo

“A minha tarefa é realizar a mudança que permita avançar Portugal inteiro sem pôr em causa aquilo que foi conquistado pelo PS”, afirmou Pedro Nuno Santos, apontando que tal serviço ao país requer “responsabilidade e não leviandade”.

Apontando para os perigos que espreitam no projeto que a coligação de direita apresenta aos portugueses quando, por via de “cheques fiscais para quem não precisa”, está a querer desbaratar as finanças nacionais, o líder socialista evidenciou as marcas distintivas da próxima governação do PS.

“Queremos mais ambição nos serviços públicos, melhor qualidade do Serviço Nacional de Saúde e da escola pública, salários e pensões mais altas”, declarou, sustentando que no lado da AD só há “cheques fiscais para quem não precisa” e a promessa do desperdício “daquilo que conseguimos poupar ao longo destes oito anos”.

E referiu como exemplo a proposta da direita de proceder a uma redução generalizada do IRC que, disse, é mais uma “uma tentativa clara de dar um xeque-mate ao Estado Social”.

“As pequenas e médias empresas, com eles, ficam na mesma”, avisou, afirmando que o PS preconiza um choque, mas não fiscal e sim salarial, que “aumentará a produtividade, alimentará a inovação nas empresas e a economia em geral”.

“Eles são só ambiciosos para os de cima. Mas nós queremos valorizar as carreiras da administração pública, os professores, os polícias, os militares ou os oficiais de justiça”, garantiu, lembrando que com a aliança de direita, nas situações de crise pagam a fatura “os mesmos de sempre”.

Após deixar claro que a segurança é um valor importante para os socialistas, Pedro Nuno Santos sublinhou que “o PS é o partido da ação”.

Assim, a propósito dos projetos ao nível das infraestruturas e dos transportes, falou na linha de alta velocidade Lisboa, Porto, Braga, Valença e Galiza.

“A prioridade é o eixo atlântico”, pontualizou.

Quanto ao legado dos executivos de António Costa, demostrou “orgulho nos resultados alcançados”, referindo que “crescemos mais nos últimos oito anos, o investimento subiu, os salários estão mais altos, a pobreza está mais baixa, as pensões mais altas e o desemprego mais baixo”.

No capítulo sensível da habitação, Pedro Nuno Santos exigiu respeito pela verdade a “quem conclui a obra iniciada por outros”, criticando também o programa da AD por cometer “o erro de voltar a gerar pressão sobre a procura”.

“A esmagadora maioria dos portugueses não quer voltar a 2015”, atirou.

Projeto de todos para todos

Também a cabeça de lista do PS por Viana do Castelo, Marina Gonçalves, evidenciou as diferenças entre o projeto socialista e o da direita, pedindo que não se esqueça “como foram as respostas em tempos de crise do PS e da AD”.

“A diferença do projeto que nós apresentamos é que de todos e para todos”, sustentou.

A nível local, Marina Gonçalves criticou o cabeça de lista da AD por Viana do Castelo, antigo ministro da Defesa, responsabilizando-o pela privatização dos estaleiros navais de Viana do Castelo por mera “opção ideológica”, salientando que esta medida causou “sério prejuízo económico e social na região”.

A crítica foi retomada pelo presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, que a governação de direita de ter “humilhado durante dois anos mais de 600 trabalhadores” dos estaleiros navais.

Em contraposição, afirmou, “o PS criou as condições para que uma entidade, a marinha portuguesa, olhasse para os nossos estaleiros, pudesse estabelecer com eles um contrato que permitiu a construção seis navios e um investimento superior a 30 milhões”.

Já o presidente da Federação socialista de Viana do Castelo do PS, Vítor Paulo Pereira, lamentou que a AD esteja “tão obcecada com a maledicência”, ao ponto de “dizerem aquilo que não devem dizer e cometerem muitos erros”.

“A AD abandonou a social-democracia e está desprogramada. Parece um computador infetado pelo vírus do liberalismo e está sempre a desligar-se”, disse, num remate com notas de humor.

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