“Temos de ter uma política de habitação acessível para a classe média e para as novas gerações, para que possam arrendar casa nos centros das cidades”
António Costa apontou como prioridade do Governo para a segunda parte da legislatura a criação de uma política de habitação acessível para àqueles que pretendem arrendar casas nos centros das cidades.
“Temos de ter uma política de habitação acessível para a classe média e para as novas gerações, para que possam arrendar casa nos centros das cidades”, disse o secretário-geral do PS, em Vila Nova de Gaia, na apresentação da recandidatura de Eduardo Vitor Rodrigues.
“Uma política de habitação requer mobilização do Governo e mobilização das autarquias locais”, advertiu António Costa, frisando que o país precisa de ter “uma política de habitação acessível”, que “não condene” a classe média e os jovens “a ficarem amarrados ao crédito e condenados a serem expulsos dos centros das cidades, porque o preço da habitação no centro da cidade é inacessível”.
“Esta é uma política fundamental que, a par da saúde e da educação, têm de ser grandes pilares da segunda metade desta legislatura”, sublinhou Costa
Inserido na reforma do Estado assente na descentralização, o líder do PS explicou que o objectivo é permitir que “o Governo [ao descentralizar] possa também assumir novas políticas em áreas que são decisivas para o desenvolvimento das cidades”, e é por isso que definiu a habitação como “uma nova grande prioridade política, que tem de marcar a segunda metade desta legislatura”.
“Uma política de habitação requer mobilização do Governo e mobilização das autarquias locais”, advertiu António Costa, frisando que o país precisa de ter “uma política de habitação acessível”, que “não condene” a classe média e os jovens “a ficarem amarrados ao crédito e condenados a serem expulsos dos centros das cidades, porque o preço da habitação no centro da cidade é inacessível”.
“Rigor nas contas” em Gaia
Coube a Manuel Pizarro, elogiar a gestão de Eduardo Vitor Rodrigues, que, disse, com o PS na presidência da câmara, passou a haver “rigor nas contas públicas e ao mesmo tempo investimento” em Gaia.
“Vamos para estas eleições cheios de confiança, convictos da enorme vitória eleitoral (…) e Eduardo Vitor Rodrigues, tenho a certeza, vai dar um grande contributo para que a Área Metropolitana do Porto seja ganha pelo PS”, vaticinou Pizarro, que não ousou pedir uma maioria absoluta do PS em Gaia. Ficou-se pela convicção de uma “enorme vitória”.
Já Eduardo Vitor passou em revista os quatros anos de mandato, mas, antes disso, deixou um rasgado elogio a António Costa, elegendo-o como “o melhor primeiro-ministro da história de Portugal”. Falou da “divida brutal que estrangulava o município“, para depois se insurgir contra o “populismo daqueles que deixam as cidades de pernas para o ar”.
“Agora que as contas estão no verde; agora que a câmara está com bom nome e uma gestão moderna importa assegurar novos desafios”, disse Eduardo Vitor sem, contudo, partilhar que desafios tem em carteira para o próximo mandato.