O valor registado fica igualmente abaixo das estimativas do Banco de Portugal (6,8%) e do Conselho das Finanças Públicas (7,3%), revelando que Portugal fecha o ano de 2021 com dados do emprego acima dos verificados em 2019 e de desemprego inferior aos níveis pré-pandemia, o que acontece, como salienta o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, “contra todas as previsões”.
Ainda de acordo com a tutela, o ano passado registou-se um máximo histórico da população empregada, que aumentou para 4.815,3 milhares de pessoas, mais 128,6 mil face a 2020 e mais 36,1 mil face a 2019, sendo o setor dos serviços o que mais cresceu, com mais 138,1 mil pessoas empregadas face a 2020.
Os dados do INE mostram também que a população empregada por conta de outrem com contrato sem termo aumentou para 3.378,0 milhares de pessoas, mais 80,1 mil face a 2020, o que revela um “máximo histórico dos contratos sem termo”.
Por outro lado, a população desempregada está agora ligeiramente abaixo do nível pré-pandemia, com menos 12 mil face a 2020, destaca também a tutela.
Segundo o INE, no quatro trimestre de 2021 registou-se um valor máximo de população empregada e de mulheres empregadas. Portugal aumentou o número de pessoas empregadas para mais 148,4 mil face ao quatro trimestre de 2020 e mais 93,1 mil face a 2019.É de salientar ainda o aumento recorde de mulheres empregadas, mais 61,1 mil face ao quatro trimestre de 2020 e 51,9 mil face a 2019.
“As medidas de incentivo ao emprego como ‘lay-off’ tiveram um grande impacto na manutenção dos postos de trabalho, mas também como amortecedor do desemprego. Esta é uma mensagem clara do Governo no apoio e no compromisso às empresas e aos trabalhadores que viram a sua atividade condicionada pela pandemia”, salienta, a propósito, a ministra Ana Mendes Godinho.