Em declaração aos jornalistas na sede nacional do PS, João Torres considerou que “a direita faltou à verdade” ao acusar o Governo de “truques, ilusões e cortes”, referindo que não houve qualquer corte de pensões, sustentando que a posição de Luís Montenegro, que acusou o primeiro-ministro de “desonestidade política”, ultrapassa “todos os limites do aceitável” face à “realidade moral” dos pensionistas.
“Não houve nenhum corte de pensões, como foi comprovado até em outubro do ano passado com a transferência e o pagamento de meia-pensão adicional, mas também em janeiro de 2023 pela atualização das pensões que teve lugar”, lembrou.
João Torres acrescentou ainda que, “além de nunca ter existido nenhum corte, nunca antes o PS aplicou políticas de austeridade”, tendo sempre reiterado que é com solidariedade que se deve responder “nos momentos mais difíceis e nos momentos de crise”.
“A direita, em particular o PSD, deve por isso pedir desculpa, e deve pedir desculpa porque mentiu reiteradamente aos portugueses”, acusou João Torres.
Sobre as medidas apresentadas ontem pelo primeiro-ministro, de reforço das pensões, com um aumento intercalar já a partir de julho e a garantia da forma de cálculo integral para 2024, João Torres declarou que estas são “fruto dos bons resultados da governação”, pertencem ao “compromisso assumido com os pensionistas” e reafirmam o PS como “o partido da solidariedade intergeracional”.
O Secretário-Geral Adjunto socialista vincou ainda que este novo passo, dado com segurança, “tem por base a evolução de economia portuguesa” e “a trajetória da resolução da dívida pública”.
“E, perante aquilo que estou a enunciar, não apenas de cumprimento de valorização de pensões prevista na lei de bases da Segurança Social em 2024 como também no que diz respeito ao aumento intercalar de pensões neste um segundo semestre deste ano, a verdade é que o PS vai mais além, no sentido de proteger o poder de compra dos pensionistas”, frisou João Torres.