“Somos um referencial de esperança e de confiança"
Francisco Assis, no encerramento da 1ª sessão legislativa da 11ª legislatura, afirmou que o Partido Socialista garantiu a “estabilidade política num contexto parlamentar completamente diferente do ano anterior” e que isso “é uma primeira vitória deste Parlamento”.
“O governo apresentou aqui o seu programa, um programa claro. E actuou ao longo dos últimos meses, no sentido da execução desse programa, tendo em consideração as novidades com que era confrontado no dia-a-dia. E o parlamento deu ao governo as condições necessárias para prosseguir a sua actuação.”, disse Francisco Assis.
O líder Parlamentar do PS considerou que “o país é capaz de viver no quadro de existência de uma maioria relativa, que não renuncia à sua identidade programática mais profunda, mas que é capaz, com serenidade e lucidez, de promover os entendimentos parlamentares necessários para a aprovação dos documentos imprescindíveis para a prossecução da sua actividade.”
Refere ainda que o PSD não quer “nenhuma revisão constitucional” e que ”não está empenhado seriamente em concorrer” para que essa “tenha sucesso”. Mas sim em “utilizar o processo de revisão constitucional para afirmar uma nova identidade política na vida portuguesa, e uma nova identidade politica clara, em que o PSD abandona alguns aspectos que lhes têm estado historicamente associados, e que estão associados aquilo que é, na sua matriz programática, uma herança social-democrata, e uma herança ligada ao pensamento social cristão, que agora são pura a simplesmente abandonados.”
Francisco Assis diz que o PS olha “para o passado recente com a consciência” de que deu “um contributo sério para a estabilidade do país, para a dignificação do parlamento, para a qualificação da nossa vida democrática.” E olha “para o futuro com esperança e com confiança.” Referindo que “os portugueses olhando para o PS sabem em quem podem confiar.”
Termina afirmando que “a responsabilidade com que assumimos estes meses é a melhor garantia da esperança que saberemos projectar no futuro imediato de Portugal, razão de ser da nossa intervenção politica permanentemente.”