Somos gente que faz e com projeto de futuro para Portugal e para a Europa
“Há pouco mais de três anos, quando dizíamos que íamos fazer diferente, propor políticas para aumentar o emprego, para baixar a pobreza, para devolver os rendimentos, diziam-nos que não íamos conseguir, que não íamos conseguir fazer o que prometíamos ou íamos dar cabo das contas públicas”, lembrou Pedro Marques, salientando que os resultados, três anos depois, falam por si.
“Bom, nós fizemos. Criaram-se mais de 350 mil empregos nestes três anos, trouxermos a taxa de desemprego para onde estava há 17 anos e arrancámos 180 mil pessoas à pobreza neste Governo do PS, com o aumento das pensões e do salário mínimo e dos abonos de família, devolvendo rendimentos perdidos e baixando o IRS. Mais emprego e menos desigualdade, com as contas certas. É isto que fizemos e estamos a fazer em Portugal e queremos fazer na Europa”, disse o candidato socialista, num jantar-comício que juntou em Évora largas centenas de militantes e simpatizantes.
“É com a força do nosso trabalho, é com os resultados concretos que temos para apresentar aos portugueses, que construímos a nossa proposta”, reforçou.
Pedro Marques sustenta que é fundamental, também na Europa, tal como foi alcançado pela governação socialista em Portugal, “regressar a uma governação para as pessoas, a que chamamos um novo contrato social”, exemplificando alguns dos eixos que sustentam as propostas que o PS apresenta: uma política de habitação apoiada pelos fundos europeus, para as classes médias e para os jovens, um orçamento europeu com efetiva convergência e uma implementação efetiva do pilar europeu dos direitos sociais.
Na sua intervenção, Pedro Marques não deixou também passar em claro “as batalhas duríssimas” que o PS travou, contra as sanções que a direita europeia queria aplicar a Portugal, que tiveram no candidato à presidência da Comissão Europeia apoiado por PSD e CDS, Manfred Weber, o seu principal rosto, ou pelo fim da aplicação ao nosso país do procedimento por défices excessivos, vincando que isso estará também em jogo no dia 26 de maio, quando os portugueses forem chamados a pronunciar-se.
“Eles pediram sanções contra nós, mas somos nós que os vamos sancionar nas urnas com uma grande vitória para o Partido Socialista”, afirmou.