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Socialistas tiveram o mérito de romper com os muros

Socialistas tiveram o mérito de romper com os muros

A Secretária-geral Adjunta, Ana Catarina Mendes, esteve no distrito de Vila Real, em Santa Marta de Penaguião, no âmbito da iniciativa do Roteiro ‘PS em Movimento’, para ouvir e prestar contas aos militantes socialistas e à sociedade do trabalho prestado pelo Governo ao país nestes três últimos anos.

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Socialistas tiveram o mérito de romper com os muros

Estes encontros, que se têm vindo a realizar um pouco por todo o país, durante os meses de junho e julho, visam, simultaneamente, prestar contas e ouvir a sociedade e os militantes socialistas sobre a atividade do Governo nestes últimos três anos da atual legislatura, e, por outro lado, dotar o Grupo Parlamentar do PS, antes do debate do Estado da Nação, que terá lugar no próximo dia 13 deste mês, na Assembleia da República, dos necessários instrumentos e dados recebidos pelo eco das opiniões das populações e dos militantes do PS.

Para a Secretária-geral Adjunta socialista, estes encontros revestem-se de uma grande importância a atualidade, uma vez que têm permitido, como referiu, entre outros proveitos, que o Grupo Parlamentar “tenha acesso à informação do que se passa em cada uma das regiões do país”, garantindo que foi o PS que “teve a ousadia e a inteligência”, mas também a “ambição de romper os muros” que segundo a dirigente socialista “impossibilitavam uma solução de Governo à esquerda”, decisão que na sua perspetiva “melhorou e muito a vida das pessoas”.

Na sua intervenção nesta sessão em Santa Marta de Penaguião, Ana Catarina Mendes teve ainda ocasião para recordar aos muitos simpatizantes e militantes socialistas presentes, que quando o Governo liderado pelo primeiro-ministro, António Costa iniciou funções, em finais de 2015, o país se encontrava numa “depressão profunda” em resultado de uma “governação de direita entre o PSD e d CDS, que durou quatro anos e meio.

Uma aliança negativa que na opinião de Ana Catarina Mendes, “fez com que durante uma legislatura” o anterior Executivo da direita, dirigido por Pedro Passos Coelho, entre outros malefícios, “pudesse ter imprimido em Portugal o maior empobrecimento de que há memória desde os tempos da ditadura”.

Foi para evitar que um Governo com estas características, sustentou ainda a dirigente socialista, que o PS, dirigido pelo Secretário-geral, António Costa, teve a “ousadia e a inteligência” de avançar com a proposta de entendimento com os partidos à sua esquerda, rompendo assim os “muros que estavam erguidos entre a esquerda” e encontrar uma solução de Governo que hoje “podemos afirmar que está a ser positiva para os portugueses”.