home

Socialistas reuniram com CIP e CCP

Socialistas reuniram com CIP e CCP

CIP.jpg

Uma delegação do PS, liderada pela presidente Maria de Belém e de que faziam ainda parte Alberto Martins e Óscar Gaspar, recebeu ontem uma delegação da CCP (Confederação do Comércio e Serviços de Portugal), depois de ter sido recebida, ao início da tarde, na sede da CIP (Confederação Empresarial de Portugal) em Lisboa.

O período da manhã esteve reservado a encontros com as duas centrais sindicais, reuniões onde participaram o secretário-geral, António José Seguro e o secretário nacional Miguel Laranjeiro.

Todos estes encontros têm permitido recolher informações mais detalhadas sobre os problemas com que se confrontam os trabalhadores e as empresas portuguesas.

Sobressai das reuniões a critica ao atual modelo de “não-crescimento” imposto pelo Governo e à ausência de medidas para resolver os problemas.
Existiu igualmente consenso de que a receita de “austeridade e mais austeridade”, imposta pelo Governo ao país, será incapaz de tirar Portugal da atual situação, exigindo-se por isso medidas de economia e de emprego.

A questão que neste momento mais preocupa as empresas está diretamente ligada a falta de financiamento em virtude dos cortes no crédito e os graves problemas de tesouraria, um cenário que está a asfixiar a economia.

Foi igualmente defendida pelas duas confederações uma correta aplicação das verbas do QREN, uma medida aliás há muito reivindicada pelo PS, evitando o desperdício e que em muito ajudaria a contrariar a inércia premeditada contra o investimento.

O PS lembrou a posição que o secretário-geral, António José Seguro tem vindo a assumir ao longo dos meses defendendo uma agenda para o crescimento e o emprego, cujos dados apontam claramente para níveis mais negativos do que o esperado e do que constava das previsões do Governo.

Para o PS o efeito recessivo das políticas do executivo de direita está à vista de todos e tem que ser atalhado, porque é intolerável, como salienta, que as empresas portuguesas estejam a ser impedidas de concorrer e de criar emprego em virtude das reduções de crédito a que estão sujeitas.

Uma das medidas que o PS defendeu nestas reuniões e que já vinda a sustentar há muito, é que a Caixa Geral de Depósitos possa aceder à linha dos 12 mil milhões de euros prevista para a banca porque entende que não há motivo para discriminação por ser uma entidade pública.