Socialistas europeus defendem metas mais ambiciosas na aposta em energias renováveis
“Num momento em que a União Europeia (UE) parece hesitar entre liderar o novo ciclo da globalização ou fragmentar-se e tornar-se globalmente irrelevante, este debate ganha um novo significado prático e simbólico”, afirmou Carlos Zorrinho na intervenção que produziu no ponto relativo ao debate conjunto sobre energia, no dia em que os britânicos votam no referendo que decide a sua permanência ou saída da UE.
É fundamental, no domínio da energia, de acordo com o eurodeputado socialista, “assumir metas ambiciosas, em linha com o Acordo de Paris e produzir mais energia limpa e renovável, criar riqueza e emprego, reduzir a dependência estratégica de fornecedores externos, aumentar a eficiência energética, melhorar a competitividade das empresas, combater a pobreza energética das famílias, reduzir emissões e gerar oportunidades de novos investimentos”.
Considerando que a “UE precisa de produzir mais energias renováveis, usadas de forma eficiente no quadro de um mercado europeu interligado e transparente”, o eurodeputado sustentou em seguida que “são prioridades como esta que marcam a diferença e dão sentido à nossa pertença a um espaço político e económico comum”.
Ao caraterizar o debate sobre energia como “a nossa capacidade de valorizar os recursos endógenos num domínio estratégico”, Zorrinho ilustrou com o exemplo português onde se assistiu a uma efetiva valorização dos recursos existentes.