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Socialistas europeus avançam propostas para integração dos refugiados e criação de emprego

Socialistas europeus avançam propostas para integração dos refugiados e criação de emprego

Os eurodeputados debateram ontem em Estrasburgo, com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, as conclusões da cimeira europeia de dezembro que foi dominada pela crise de refugiados e pela luta contra o terrorismo.
Socialistas lideram reposição da convergência social na UE

Maria João Rodrigues, vice-presidente da bancada socialista, interveio no debate em nome dos socialistas europeus, considerando que “a União Europeia está neste momento a lidar com crises sobrepostas”, referindo-se à situação humanitária e de integração de refugiados e à elevada taxa de desemprego sentida em grande parte dos Estados-membros.

Para a eurodeputada socialista, “se as instâncias europeias quiserem manter uma união entre os europeus é necessário responder a dois problemas graves de forma combinada e articulada: conseguir lidar com a crise de refugiados e, ao mesmo tempo, criar emprego”.

Maria João Rodrigues foi mais longe e apresentou propostas concretas que, na opinião dos socialistas europeus, poderão contribuir para atenuar as várias crises em que a UE mergulhou.

A criação de uma verdadeira fronteira europeia comum, que permita uma integração de refugiados de forma digna e que possibilite uma partilha de responsabilidades mais solidária entre Estados-membros, foi uma das principais propostas apresentadas pela eurodeputada socialista.

Maria João Rodrigues apontou também a necessidade de adaptar as sociedades europeias para a integração de refugiados, no que toca, por exemplo, ao investimento em infraestruturas, em educação e à criação de emprego.

Apostar na política europeia de vizinhança, colaborar de forma mais eficaz com países terceiros, foi ainda outra das propostas da vice-presidente dos socialistas europeus.

Propostas que vão ao encontro da posição que a eurodeputada socialista tem vindo a defender, de um conceito claro de convergência, não apenas orçamental – como tem sido apanágio da UE nos últimos anos -, mas também em níveis razoáveis de custos de financiamento, na possibilidade de os Estados-membros terem condições iguais para investir, de criar emprego e de aproximarem os padrões sociais e de emprego.

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