“Nós somos uma alternativa credível e responsável e teremos a oportunidade de apresentar aos madeirenses e porto-santenses as ideias que temos para a Região, com efeito muito prático e pragmático na vida da população”, declarou o presidente do PS/Madeira, numa ocasião em que também avançou que os socialistas irão a votos com “uma lista forte e de qualidade”, composta por candidatos “competentes e experientes”.
A Comissão Regional do PS/Madeira reuniu no final da tarde de sábado passado, numa conhecida unidade hoteleira do Funchal, para analisar a atualidade política regional e “dar passos em frente, no sentido da vitória” no sufrágio marcado para o próximo 26 de maio.
Neste encontro, o presidente do PS-M manifestou a certeza de que a lista do PS merecerá a confiança do eleitorado, adiantando que “os contactos e os convites decorrem a bom ritmo”, pelo que o elenco de candidatos socialistas estará completo e disponível, já esta semana, para aprovação na Comissão Política do partido.
Por outro lado, Cafôfo afirmou que o PS irá fazer uma campanha eleitoral “inovadora, dinâmica e pela positiva”, enfatizando que, com estes pressupostos, os socialistas irão finalmente “virar a página” na região e “fazer história na Madeira, formando Governo”.
Focado nesse objetivo, o líder dos socialistas madeirenses insistiu na importância de concentrar os votos no PS, “o único partido que pode mudar a Madeira”.
Isto porque, alertou, há outros partidos, como o CDS, o PAN, o Chega ou a Iniciativa Liberal, que estão “dispostos a dar as mãos ao PSD para que tudo continue na mesma”.
Por isso, avisou, “se as pessoas estão descontentes e querem mudar, a única forma de o fazerem é votarem no Partido Socialista”.
Transparência na governação é urgente
Outra das razões para o eleitorado depositar a confiança nos socialistas da Madeira, nas palavras de Paulo Cafôfo, é a “urgente necessidade de transparência”, numa alusão aos casos judiciais que têm atingido o poder regional.
Neste ponto, criticou também a vaga de exonerações no executivo regional após as eleições internas para a liderança do PSD/Madeira, falando em “saneamento” dos elementos que apoiaram a candidatura adversária ao presidente demissionário, Miguel Albuquerque, e de uma “intolerável mistura entre questões partidárias e gestão do Governo e da coisa pública”.
Defendeu, assim, ser “necessário que haja seriedade e transparência” no executivo, vincando que “tal promiscuidade não pode continuar a acontecer”, tendo chegado “a hora de colocar ponto final nesta governação”.