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Só o PS pode travar o retrocesso social e garantir estabilidade

Só o PS pode travar o retrocesso social e garantir estabilidade

Alexandra Leitão, candidata socialista à autarquia de Lisboa, defendeu, ontem, no comício da Aula Magna, na Cidade Universitária, que só uma vitória do PS a 18 de maio pode garantir “estabilidade, progresso e democracia com liberdade e justiça social” em Portugal.

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Na intervenção que proferiu perante uma multidão de militantes e simpatizantes do Partido, a ainda líder da bancada parlamentar socialista reforçou o apelo ao voto na alternativa de governo do PS, liderada por Pedro Nuno Santos e apostada na justiça social e na preservação dos valores de Abril, acusando a direita de relegar as respostas que os mais vulneráveis precisam.

“A direita deixa as respostas aos mais vulneráveis na gaveta”, declarou, apontando a ausência de apoio às pessoas em situação de sem abrigo e ao Serviço Nacional de Saúde.

Ao lamentar que Portugal seja hoje “um país mais desigual e segregado”, a candidata do PS à presidência do executivo da autarquia da capital sustentou que votar “em toda a direita” nestas Legislativas antecipadas significa optar por abrir o caminho ao retrocesso na nossa democracia, um cenário que, frisou, “só se agravaria, se a Aliança Democrática (AD) e a Iniciativa Liberal (IL) concretizassem a coligação porque tanto anseiam”.

“Uma AD aliada à IL é uma ameaça real ao Estado Social. Juntos querem privatizar pensões, entregar o SNS aos privados, pôr em causa a escola pública e eliminar direitos laborais”, avisou depois, referindo que o que estes partidos propõem “é um país onde quem pode paga, e quem não pode espera”.

“Espera por uma reforma que não vem, por um médico que não chega, por um contrato de trabalho que nunca aparece”, referiu, para de seguida fazer notar que “a verdadeira agenda da direita” passa por “privatizar o que é público, cortar direitos, desmontar décadas de progresso social”.

A propósito do risco real de um novo executivo de direita fazer acontecer “um retrocesso na igualdade de género”, Alexandra Leitão pediu aos eleitores para afastarem, no domingo, nas urnas, este perigo.

“Peço-vos que não o permitam”, apelou, instando todas e todos a não vacilar na defesa dos direitos das mulheres.

“Queremos um país menos desigual e menos segregado. Queremos um país mais coeso e mais inclusivo”, declarou a dirigente socialista, enfatizando haver momentos em que a história “obriga a lembrar que nada está garantido” e que “os direitos conquistados com esforço, luta e persistência podem, num instante, ser postos em causa”.

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