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Só com a mobilização e o voto de todos podemos mudar de Governo

Só com a mobilização e o voto de todos podemos mudar de Governo

O país precisa de uma vitória "clara, inequívoca e maioritária" do PS, defendeu António Costa, na sexta-feira, em Almeirim. Num comício que encheu o Cine Teatro local, o líder socialista reforçou o apelo à mobilização de todos os portugueses para que, no dia 4, não fiquem em casa e exerçam o seu direito de voto, a única forma de derrotar a coligação de direita e mudar de Governo.
Só com a mobilização e o voto de todos podemos mudar de Governo

“Temos de acordar aqueles que estão esmagados e desalentados por estes quatro anos de crise. Temos de lhes dizer que não é ficando em casa, não é indo para o café dizer mal e não é a ficar à espera da próxima manifestação a pedir para o Governo ir para a rua que se resolve o problema”, afirmou.

Esta última semana de campanha “será absolutamente decisiva”, vincou o Secretário-geral socialista, sublinhando a importância da mobilização através do voto de todos aqueles que desejem uma mudança de Governo.

“Cada um que fique em casa está a ajudar indiretamente a acontecer aquilo que menos deseja, que é manter o atual Governo de Passos Coelho e Paulo Portas”, afirmou, sustentando que só o voto no PS permitirá concretizar essa mudança por que o país anseia.

“Cada um que acredite que é possível tocar outra música sem virar o disco está também a desperdiçar o seu voto, porque para mudar a música é preciso virar o disco, e para virar o disco é preciso derrotar a direita e dar a vitória ao PS”.

Na sua intervenção, o líder socialista afirmou que tem feito diariamente “uma gigantesca sondagem” nos últimos meses por todo o país, sendo essa a verdadeira sondagem junto dos portugueses que lhe oferece a confiança para pedir “uma vitória clara, inequívoca e maioritária” do PS.

“Ouvi o primeiro-ministro dizer que será terrível se eles não ganharem com maioria absoluta. Pois eu imaginei o arrepio que as portuguesas e os portugueses sentiram na espinha só de imaginarem que eles ganhassem, quanto mais com maioria absoluta”, afirmou, sendo muito aplaudido por um auditório repleto e com muitas pessoas de pé.

“Pode alguém ser hoje o que não foi capaz de ser durante quatro anos?”

Também o cabeça de lista do PS por Santarém, Vieira da Silva, fez questão de sublinhar que “não há nenhuma alternativa para a mudança ou alternativa de governo” que não passe pelo voto no PS.

Num discurso incisivo, Vieira da Silva criticou a coligação PSD/CDS por tentar iludir o país com um “exercício de esquecimento de anos que foram dramáticos e que marcam ainda infelizmente de forma prolongada a vida de todos” os portugueses.

“O primeiro-ministro que mais aumentou as desigualdades diz-nos agora que vai dedicar a sua atenção ao combate às desigualdades. E é aí que vem à memória uma frase antiga: pode alguém ser quem não é?”, questionou. “Não, não pode”.

“Pode alguém ser hoje o que não foi capaz de ser durante quatro anos?”, reforçou o candidato socialista. “Não, não pode”, voltou a defender.