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SNS tem hoje o maior número de profissionais de sempre

SNS tem hoje o maior número de profissionais de sempre

Desde que foi criado em 1979 que o Serviço Nacional de Saúde não disponha de um número tão grande de trabalhadores ao seu serviço. A revelação ontem dada na Assembleia da República pela ministra da Saúde, Marta Temido.

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SNS tem hoje o maior número de profissionais de sempre

Segundo garantiu ontem no Parlamento a ministra da Saúde, Marta Temido, em finais de 2018 o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tinha ao seu serviço 128.445 trabalhadores, um recorde que permite que os utentes deste serviço público passassem a poder contar com mais 8.800 trabalhadores desde novembro de 2015, distribuídos por mais1.850 médicos especialistas, mais 4 mil enfermeiros e mais 540 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.

Número que revelam, inequivocamente, segundo a titular da pasta da Saúde, que o SNS dispõe hoje de mais efetivos nestes três grupos profissionais do que tinha em dezembro de 2010, ou seja, antes da vinda da ‘troica’ e do início do Programa de Assistência Económica e Financeira.

“Luta sem tréguas” pela diminuição de tempos de espera

Falando durante uma interpelação parlamentar sobre políticas de saúde, Marta Temido garantiu que o Governo está “numa luta sem tréguas” para melhorar o cumprimento dos tempos de resposta garantidos no SNS, lembrando que o Executivo não ignora o muito trabalho que há ainda a fazer e o que “ainda não corre bem no SNS”.

A ministra da Saúde afiançou não ter dúvidas que entre o deve e o haver há um caminho ainda a percorrer, referindo não desconhecer que é preciso superar algum do “retrocesso registado” designadamente, como aludiu, nas consultas com prioridade normal, não deixando, no entanto, de enaltecer as melhorias significativas alcançadas nesta legislatura designadamente, no “cumprimento dos tempos máximos de resposta relativamente às consultas muito prioritárias e prioritárias”.

Prioridade às pessoas e recursos humanos do SNS

Depois de anunciar que o Ministério da Saúde vai avançar para a realização de protocolos de autorregulação com a indústria tendo em vista a redução do sal, do açúcar e das gorduras em alguns alimentos, e de contrariar veementemente as “vozes que se levantam afirmando que o SNS está hoje pior do que no início da legislatura”. Lembrando, a propósito, a proposta da nova Lei de Bases da Saúde, Marta Temido referiu que a prioridade do Governo em matéria de saúde está centrada sobretudo nas pessoas e nos recursos humanos do SNS, sustentando que “são as pessoas que trabalham neste serviço público e os utentes que justificam a existência do Serviço Nacional de Saúde”.

Finalmente a ministra garantiu ainda que o Governo continua a trabalhar na “promoção de estilos de vida saudáveis”, mostrando-se convicta que este é no longo prazo, um dos “melhores investimentos” para a redução da mortalidade prematura e para o aumento da esperança de vida saudável da população portuguesa.