SNS preparou-se com reforço de meios e recursos para segunda vaga no ‘outono-inverno’
Utilizando a rede social Twitter, o líder do Governo sublinhou um conjunto de indicadores de reforço do serviço público de saúde, desde o aumento exponencial da capacidade de testagem, de uma média diária de 2.578 em março último, para os atuais 35.348, passando pela capacidade de resposta da linha SNS24, que triplicou a capacidade de atendimento, para “mais de trinta mil” contactos telefónicos diários, até à capacidade do sistema no acompanhamento de pessoas em vigilância, que passou, no mesmo período, de 11.842 para 90.088
António Costa salienta, também, que em março passado existiam “cerca duas mil camas que podiam ser afetas a doentes Covid-19”, número que hoje está reforçado para “mais de três mil” que, através de desmarcação de atividade programada, “poderão chegar a 18 mil”.
O primeiro-ministro sublinha ainda que as camas de unidades de cuidados intensivos para doentes Covid-19 passaram de 433 para 704, número que poderá atingir, com idêntico recurso, as 944, assim como o aumento do número de ventiladores disponíveis, em quase o dobro, de 1.142 para 1.939.
No que respeita ao reforço dos meios humanos, António Costa lembra a contratação de quase sete mil profissionais de saúde nos últimos meses, dos quais cerca de metade ficaram vinculados ao SNS. “Em março criámos um regime excecional de contratação de profissionais de saúde. Hoje já contratámos 6.883 profissionais de saúde ao abrigo deste regime e decidimos vincular ao Serviço Nacional de Saúde perto de metade”, reforça o líder do Governo.