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Setor empresarial do Estado é um instrumento para tornar o Estado mais ágil e próximo

Setor empresarial do Estado é um instrumento para tornar o Estado mais ágil e próximo

O deputado do PS Miguel Costa Matos garantiu hoje que o setor empresarial do Estado proporciona um serviço mais próximo aos cidadãos e referiu as “privatizações tantas vezes fracassas” pela direita.

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Miguel Costa Matos

O socialista começou a sua intervenção no debate de atualidade requerido pela IL a lamentar que os liberais tenham aproveitado para “espalhar o preconceito” de que o “setor empresarial do Estado é uma espécie de um jargão que dá uma imagem de menos transparência e de menos eficiência”.

E recordou os portugueses do que realmente está em causa: “Estamos a falar da CP, das Infraestruturas de Portugal, da Docapesca, dos portos, hospitais e tantas outras empresas”.

De acordo com Miguel Costa Matos, “ser setor empresarial do Estado é ser Estado mais ágil, mais autónomo do poder político, mais responsável pelas decisões tomadas”. Neste ponto, o deputado do PS frisou que a maior proximidade das pessoas é feita “com regras, com rigor, com mais controlo”.

O conceito de empresas do Estado “também é muito diferente das empresas privadas, porque se regem pelo interesse público em vez do lucro”, mencionou.

Miguel Costa Matos apontou em seguida a “grande diferença entre a bancada do Partido Socialista e a bancada da Iniciativa Liberal”: “Quando as pessoas precisam de água, de saúde, de transportes não é cada um por si que terão, mas é cada um por todos e todos por um e é através do Estado que vão assegurar mais igualdade de oportunidade”.

Este aspeto “faz a diferença em territórios do interior”, exemplificou o socialista, que lembrou que quando a direita está no poder “fecha os serviços públicos” nestes territórios, enquanto o PS investe.

O parlamentar alertou que “os portugueses devem encarar este debate da Iniciativa Liberal com muita suspeição, porque, quando chega a altura, querem vir privatizar os serviços públicos e vamos a ver as privatizações são tantas vezes fracassadas”.

“Quantos municípios de norte a sul do país estão a tentar reverter as concessões das águas, porque empresas privadas de água não têm serviços mais baratos”, questionou.

“Há uma coisa que os portugueses podem ter a certeza: o setor empresarial do Estado é um instrumento para termos um Estado mais próximo e mais ao serviço das pessoas”, assegurou o deputado do PS.

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