Durante a apresentação da lista de candidatos do PS/Madeira à Assembleia da República, que decorreu no Centro de Congressos da Madeira, o líder dos socialistas madeirenses destacou a capacidade política comprovada, a competência, o mérito e a experiência dos elementos que compõem a lista, frisando que irão, acima de tudo, garantir a defesa dos interesses da Região.
Paulo Cafôfo sublinhou que a 30 de janeiro a escolha em causa é quem os portugueses querem para primeiro-ministro: António Costa ou Rui Rio. “O PS não fica nas queixas, é proativo e António Costa é o homem certo para poder, com diálogo, resolver os problemas, assim queira o Governo Regional do PSD”, referiu.
“Precisamos de uma estabilidade e só o PS é que pode garantir essa estabilidade, para não andarmos sempre de miniciclos em miniciclos, porque os portugueses, e os madeirenses em particular, querem previsibilidade nas suas vidas”, afirmou, alertando que “os madeirenses não podem premiar quem foi irresponsável e provocou estas eleições antecipadas”.
Defender com elevação e dignidade os interesses da Região
Por sua vez, o cabeça de lista do PS/Madeira às eleições legislativas nacionais do próximo dia 30, Carlos Pereira, garantiu o firme propósito de continuar a defender, acima de tudo, os interesses da Região na Assembleia da República, “com elevação e com dignidade”.
Fortemente crítico em relação à atuação do PSD, Carlos Pereira frisou que nunca os madeirenses verão, por parte do PS, na Assembleia da República “a defesa do interesse da Madeira com telefonemas para trás e para a frente, com hesitações, com vota contra e a favor”. “Isso não vai acontecer. Isso é muito humilhante para os madeirenses e não dignifica o interesse da Madeira”, disse ainda.
O cabeça de lista do PS aproveitou para salientar que, nunca como hoje, houve um Governo da República e deputados que tivessem feito tanto pela Madeira, apontando as conquistas que foram alcançadas desde 2015, com o executivo de António Costa. Deu como exemplos o apoio para o novo hospital, o financiamento dos cabos submarinos, o reforço de verbas para o Serviço Regional de Saúde, alterações legislativas em benefício do Registo Internacional de Navios, o compromisso com a estabilidade do Centro Internacional de Negócios da Madeira e o cumprimento da Lei de Finanças Regionais, algo que não acontecia com o governo do PSD/CDS.
Não obstante, mostrou-se ciente que há mais desafios, apontando, desde logo, a necessidade de rever a Lei de Finanças Regionais criada pelo PSD/CDS, que tem penalizado os madeirenses. Por outro lado, além do novo Hospital, focou a necessidade de criar o Aeroporto de Contingência no Porto Santo, acrescentando que “esse é o projeto de charneira que nós temos de apresentar nos próximos quatro anos”.
“Os madeirenses têm de dar força ao PS, porque o Governo do PS nos últimos seis anos fez o que nunca ninguém fez na relação com a Madeira”, concluiu.
‘Sempre com a Madeira’
Por seu turno, o mandatário da candidatura salientou que o lema escolhido – ‘Sempre com a Madeira’ – “não são palavras vãs”, mas que se baseiam num historial de duas legislaturas em que o contributo do PS foi essencial. Thomas Dellinger criticou aqueles que “perseguem o eterno contencioso com o continente, minimizando-nos como ilhéus e fazendo de nós vítimas contínuas de um suposto lobo mau em Lisboa que espreita a cada momento e canto para dificultar a vida aos madeirenses”.
Elogiando a competência dos candidatos, o mandatário frisou que o lema da candidatura representa a negociação justa, em sede própria e em igualdade de circunstâncias, daquilo que a Madeira precisa. “Seriedade e compromisso para com os madeirenses e porto-santenses, que, com estes candidatos, terão a certeza de defesa intransigente dos seus interesses, sempre com uma visão claramente social”, acrescentou.
“Votar no PS é uma clara decisão em prol da Madeira e dos madeirenses, é votar no partido que mais benefícios trouxe para os madeirenses e porto-santenses, é votar no partido que mais capacidade de negociação tem a nível nacional, é votar no partido que maior credibilidade tem a nível nacional e internacional”, rematou.
A lista de candidatos efetivos é composta por Carlos Pereira, Miguel Iglésias, Marta Freitas, Mara Franco, Luís Chá-Chá e Sofia Dias. Como candidatos suplentes, o PS apresenta Ricardo Freitas, Isabel Garcês, Ângela Silva, Urbano Ferreira e Dorisa Aguiar.