Sem a União Europeia não seríamos o mesmo Portugal
As instituições europeias são exatamente o contrário. O poder mais distante, mas aquele que pode responder aos principais desafios do presente e do futuro, das alterações climáticas à segurança alimentar, da transição energética à tecnológica, da paz duradoura ao combate às desigualdades.
O primeiro obstáculo, o da falta de competências das juntas de freguesias, remove-se facilmente com uma política de descentralização. Já a aproximação às instituições europeias é difícil de resolver. Não basta estampar a bandeira da UE nas obras feitas com fundos europeus, desde o pequeno Espaço Cidadão, às autoestradas, escolas e hospitais, sem esquecer as obras imateriais, como a investigação científica.
Sem a União Europeia seríamos hoje Portugal na mesma, mas não seríamos o mesmo Portugal.
No dia 26 de maio, todos temos, por isso, de ir votar.
Temos de votar por uma Europa mais empenhada no combate às desigualdades, porque elas estão a crescer no mundo em que vivemos e isso gera mal-estar, populismo, votar por uma Europa mais solidária, entre gerações, entre regiões , entre quem precisa da nossa ajuda no mundo .
Temos de votar por uma Europa mais “simplex” nas suas regras e procedimentos, porque elas são complexas quando concorremos até a pequenos projetos de inovação social, como a “Rádio miúdos”.
Temos de votar por uma Europa mais exigente na proteção do ambiente, que não conhece fronteiras, mais empenhada na redução do uso de plásticos descartáveis e na promoção de novos hábitos de consumo.
Temos de ir votar por uma Europa mais inovadora, que possa competir num mundo que evolui muito depressa, de modo a que a tecnologia seja usada para o bem de todos e não para cavar a diferença entre os que beneficiam da inovação, no seu dia a dia e no seu rendimento, e os que se sentem deixados para trás.
No dia 26, temos de votar por uma Europa com uma moeda mais robusta e mais protegida em caso de crise. A reforma do Euro que o partido socialista se compromete a defender visa exatamente esse propósito.
No dia 26 temos de votar por uma Europa com voz forte no mundo, em nome da nossa segurança como cidadãs e cidadãos e da segurança de toda a região.
Temos de votar para fazer a diferença como temos feito nestes três anos, tanto na Europa, como em Portugal, respeitando compromissos, assegurando contas certas, criando emprego, cuidando do presente, mas sem hipotecar o futuro, o nosso e os das gerações que vão seguir-se.
No dia 26 temos de votar PS, um Partido que quando promete cumpre, e por isso merece a nossa confiança.
Votar PS é reforçar uma voz progressista na Europa e uma voz progressista na Europa reforça um governo progressista em Portugal. ^