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Seis meses de acordos à esquerda

Seis meses de acordos à esquerda

20160510_6MesesAcordosEsquerdaCumprem-se hoje seis meses desde que o Partido Socialista assinou, a 10 de novembro de 2015, os acordos com o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista ‘Os Verdes’ que deram forma à atual governação de esquerda. Meio ano depois o vocabulário político inclui um novo conceito e com ele o País ganhou uma nova política: a «geringonça» funciona, recomenda-se e está para ficar.

São seis meses que traduzem a vontade de mudança sentida pelos portugueses que tornou possível a formação de uma solução de Governo apoiada por uma maioria parlamentar, a qual garante um programa de governação partilhado, um Orçamento do Estado aprovado por toda a esquerda e um conjunto de políticas que rejeita o caminho único da austeridade, e que devolve rendimentos e esperança a todos os portugueses.

“Esta solução de Governo está a provar que é possível viver melhor em Portugal”, afirma Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, valorizando o trabalho realizado e a capacidade de diálogo e debate permanente entre os partidos subscritores dos acordos parlamentares.

“É uma novidade na nossa democracia. Valoriza e enriquece a nossa democracia. Hoje temos uma democracia mais centrada no parlamento, com debate permanente”, sublinha Pedro Nuno Santos.

“A solução de Governo apoiada pela maioria de esquerda, que suscitou tantas dúvidas, hoje já não suscita dúvidas a ninguém. É uma solução sólida que tem proporcionado um Governo com estabilidade”, acrescenta o governante, assinalando o contraste com os partidos da direita, nomeadamente o PSD, que se tem mostrado bloqueado e ausente do debate.

Os partidos que assinaram os acordos de posição conjunta convergem no balanço a estes seis meses, destacando o virar de página na política de austeridade e empobrecimento prosseguida pelo anterior Executivo de direita e reafirmando a disponibilidade para continuar a aprofundar o trabalho já realizado.

Esta é uma ideia corroborada pelo vice-presidente da bancada parlamentar do PS – João Galamba -, que sublinha a união dos partidos de esquerda em torno de “elementos mínimos de governação” que, na prática, resultam em “elementos máximos para os portugueses” e os seus direitos.

“Os portugueses ficaram a ganhar”, conclui o porta-voz do PS.