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Seis meses após incêndios, Costa realça “exemplo notável de reconstrução

Seis meses após incêndios, Costa realça “exemplo notável de reconstrução

Costa afirma que há hoje uma grande reconciliação nacional

O primeiro-ministro António Costa considerou hoje, durante uma visita às regiões mais afetadas pelos incêndios deste verão, que aquilo que viu é um “exemplo notável de reconstrução”. O chefe de Governo defendeu que só quem não viu a dimensão da tragédia poderia pensar que todas as habitações estivessem já reconstruídas no Natal.

“Sempre me pareceu um excesso de otimismo. É não ter consciência do que aconteceu”, defendeu.

Seis meses após a tragédia de Pedrógão Grande, António Costa referiu que das 263 casas que ficaram destruídas, 112 já estão reconstruídas, 71 estão em obras, 60 adjudicadas e quatro em fase de projeto. “Isto significa que 70% estão construídas ou em obra”, concluiu, já depois de elogiar a “exemplar capacidade de reconstrução de todas as populações, de todo o território, das empresas, depois da dimensão desta tragédia”.

A deslocação do primeiro-ministro à região Centro começou esta manhã com uma visita a uma empresa de exploração de madeiras de Figueiró dos Vinhos, que já se encontra a laborar, tendo recebido 575 mil euros de apoios comunitários, de um total aprovado de 616 mil euros.

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, anunciou que o Governo já apoiou 35 empresas afetadas pelo incêndio de junho de Pedrógão Grande e aprovou 12 milhões de euros de ajudas, tendo pago dois milhões de euros.

“Significa que mais de dois terços, cerca de 70%, das empresas então identificadas e já viram os seus projetos apoiados e temos mais cinco candidaturas em análise”, adiantou Pedro Marques, em Figueiró dos Vinhos, distrito de Leiria.