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Seguro reafirma que PS defende sindicatos livres e sem tutelas

Seguro reafirma que PS defende sindicatos livres e sem tutelas

css_cgtp.jpg“O PS está com os trabalhadores, mas sem querer tutelar os sindicatos e rejeitando a ideia arcaica de que tem de se ir perguntar ao partido o que se faz no sindicato”, afirmou António José Seguro no encerramento do X Congresso da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, no dia 20 de Novembro, onde reafirmou que o PS defende “um movimento sindical forte, livre e independente, sem correias de transmissão”.

No seu discurso, Seguro referiu ainda que esta foi a primeira vez que um secretário-geral do PS esteve presente num encontro da corrente sindical, recebendo mais uma grande salva de palmas das dezenas de delegados sindicais vindos de todos os pontos do país.

E reafirmou que está determinado a cumprir a promessa contida na moção aprovada no Congresso do PS de “instituir uma nova relação, mais profícua e mais frutuosa, com todos os sindicalistas socialistas”.

Segundo secretário-geral do PS, existe actualmente uma “captura que os mercados fizeram da política” ou uma “ausência da política em estar onde está o poder” que faz aumentar as desigualdades sociais.

António José Seguro, voltou a insistir na tecla de que os socialistas lutarão “até ao fim”, para que “seja devolvido um salário e uma pensão aos portugueses”, no quadro do Orçamento do Estado para 2012. Seguro, que falava, fez questão de lembrar que “um Partido Socialista tem de estar onde estão as trabalhadoras e os trabalhadores”.

Na sua intervenção, o líder do PS acusou o Governo de “excesso de precaução” na elaboração do Orçamento do Estado para 2012, de ter uma “perspectiva “perspectiva liberal, conservadora” e reafirmou que é uma “exigência ética e moral” acabar com os paraísos fiscais, “abrigos para o dinheiro que é fruto da especulação”.

“Nós concordamos que deve haver precaução, mas discordamos quando essa precaução é excessiva e torna os portugueses mais pobres. Lutaremos até ao fim, na medida das nossas possibilidades, para que seja devolvido um salário e uma pensão aos portugueses durante o próximo ano”, disse.

No seu discurso, António José Seguro defendeu que actualmente tanto as forças políticas como os sindicatos têm de ter “uma visão mais internacional”, procurando agir ao nível nacional, europeu e mundial.

“Nós não podemos aceitar, por exemplo, que ao nível mundial possam existir mercados sem regulação política. Todos os mercados precisam de ser regulados. Eu sei que o ideário político que governa o país neste momento não pensa dessa forma. Tem uma perspectiva liberal, conservadora, entende que os mercados se auto-regulam. Não é a nossa opinião”, afirmou.