Seguro quer programa de desenvolvimento para o interior com contributos locais

O secretário-geral do PS, António José Seguro, defendeu hoje a criação de um programa de desenvolvimento do interior de Portugal que não seja pensado nos gabinetes de Lisboa, mas que incorpore contributos locais.

O líder do PS prossegue o seu périplo pelo país no âmbito do programa “As pessoas estão primeiro” em Vila Real e Bragança.

António José Seguro começou o programa com uma visita ao INEM, no heliporto de Macedo de Cavaleiros, seguindo para Alfândega da Fé, onde foi recebido na Câmara Municipal pela Presidente Berta Nunes e visitou o centro de saúde.

O secretário-geral do PS,  António José seguro, prometeu bater-se pela manutenção do helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros, que considerou “vital” para salvar vidas no Distrito de Bragança.

O líder do PS falava em Alfândega da Fé, um concelho socialista e dos mais pequenos do distrito de Bragança, onde defendeu que “o Interior de Portugal não é dispensável”, sendo necessárias “políticas públicas de discriminação positiva”, nomeadamente de promoção de criação de emprego e fixação de empresas.

Seguro considerou que “aquilo que depende de todos os autarcas está feito”, faltando “aquilo que depende do Poder Central, que é compreender cada realidade e proporcionar políticas públicas que promovam a criação de emprego, com discriminação positiva para as empresas que estão e se queiram fixar em nenhum gabinete de Lisboa, mas seja construído a partir dos contributos das populações e em particular dos representantes”.

“Eu sei que vivemos tempos difíceis, mas a melhor maneira de nós continuarmos a dar esperança às pessoas e dar esperança no Interior de Portugal, não é o empobrecimento, porque o empobrecimento nunca resolveu nenhum problema, o empobrecimento conduz à miséria e à exclusão social”, declarou.

Uma das medidas apontadas por António José Seguro para a discriminação positiva foi a redução de impostos para as empresas sediadas no Interior de Portugal e para empresas que queiram investir nestas zonas.

“Há muita gente que olha para o Interior de Portugal como um encargo, como um fardo, eu olho como uma oportunidade e onde vivem portugueses que têm tanto direito de ter acesso a cuidados de saúde, de educação, como todos os outros portugueses que vivem noutras zonas do nosso país”, afirmou.

“Quando for primeiro-ministro não me esquecerei do interior do país.”

Declarou ainda que “esta minha proximidade com as pessoas, conhecer as suas realidades, enriquece a minha vida pública e a minha ação política.”

O líder do PS termina o dia com uma visita às obras do Túnel do Marão, em Vila Real.