Seguro quer acção do Governo para desbloquear 12 mil milhões de euros

António José Seguro renovou hoje o repto ao governo para que “promova uma solução com a banca, a troika e o Banco de Portugal de modo a que entrem na economia os 12 mil milhões de euros de financiamento externo”.

O secretário-geral do PS – que falava no encerramento da conferência parlamentar sobre “Financiamento e Internacionalização da Economia Portuguesa”- acrescentou ainda que estes 12 mil milhões estão “parados por causa de um desencontro de políticas que se transformaram num impasse”.

Seguro desafiou ainda o Governo “para que na actualização do Memorando da troika consiga financiamento específico para as empresas portuguesas e para que, em termos de fundos comunitários, alcance uma formulação do QREN com incentivos fixados na promoção e capacidade instalada para responder à procura externa”.

O líder do PS assumiu as responsabilidades do passado dizendo que “as opções tomadas trouxeram-nos até aqui” e prometeu dar uma “prioridade permanente ao crescimento e ao emprego”. À saída frisou que “a desalavancagem da banca portuguesa não ponha em causa as empresas portuguesas”.

Esta conferência contou com a participação do líder parlamentar, Carlos Zorrinho, e teve como oradores Luís Amado, Basílio Horta e Jorge Tomé.