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Seguro – «Não queremos um primeiro-ministro de braços cruzados»

Seguro – «Não queremos um primeiro-ministro de braços cruzados»

António José Seguro, secretário-geral do Partido Socialista acusou o Primeiro-ministro de ficar de “braços cruzados” perante o aumento do número de desempregados e questionou porque não aceita a proposta do PS para criação de emprego e crescimento económico.

O líder do PS lamentou ter ouvido hoje o Passos Coelho dizer, “de uma forma completamente insensível, que o país tinha que se preparar para níveis de desemprego como nunca tinha conhecido na sua história”.

António José Seguro perguntou: “Ainda mais senhor primeiro-ministro? Ainda mais desemprego? E o senhor fica de braços cruzados sem fazer nada, dizendo que é a realidade que se impõe?”

“Porque é que chumbou a proposta (do PS) com as doze medidas para relançar a economia e o emprego na zona euro e também em Portugal”.

O secretário-geral do PS desafiou o Primeiro-ministro a juntar-se ao PS e “a outras vozes no interior da União Europeia, e agora também algumas vozes da sua família política, no sentido de dotar a UE de instrumentos e de políticas para dinamizar a economia e apoiar as pequenas e médias empresas”, que criam postos de trabalho e riqueza.

“Quando nos dizem que é impossível acrescentar uma adenda ao Tratado Europeu, eu respondo-lhes: o que é impossível é os portugueses continuarem com o nível de desemprego a que estamos a assistir. O que é impossível é os portugueses continuarem a aguentar tantos sacrifícios sem verem um sentido para os sacrifícios que estão a fazer”

“são muitos os portugueses que não acreditam na política, nem nos políticos” e ainda mias depois das declarações que têm sido feitas sobre a restituição dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos.

Mas António José Seguro garante que “há alternativa àquilo que o Governo tem vindo a fazer”, que “está a sair muito caro e a custar muitos sacrifícios” aos portugueses.

Para o PS “Os Governos existem para resolver os problemas das pessoas. Eu sei que passamos tempos difíceis, que o caminho é estreito, mas há um caminho alternativo”, acrescentou.

O Partido Socialista tem outro caminho, já o mostrou e o Governo por teimosia continua a recusar o convite para percorrer este caminho com o PS.