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Seguro garante combate ao corte nas pensões e pede aos candidatos autárquicos para só …

Seguro garante combate ao corte nas pensões e pede aos candidatos autárquicos para só …

António José Seguro garantiu, na ilha do Porto Santo, que o PS votará contra a lei que o Governo prepara sobre o corte nas pensões e que não hesitará em pedir a fiscalização da sua constitucionalidade caso venha a ser aprovada na Assembleia da República.

Quando o PS voltar ao Governo, se essa lei ainda estiver em vigor, será uma das primeiras que o PS revogará para devolver essa parte dessas pensões e reformas aos portugueses.

“Este é um duplo erro que o Governo se prepara para fazer, um erro do ponto de vista económico e um grave erro do ponto de vista social”, sublinhou o Secretário-geral do PS, num comício do candidato à Câmara do Porto Moniz, Filipe Menezes de Oliveira, que juntou centenas de pessoas no centro da vila.

“Se essa lei passar na Assembleia da República, o PS tomará a iniciativa de enviar para o Tribunal Constitucional um pedido de fiscalização da constitucionalidade dessa lei que o Governo se prepara para apresentar”, sublinhou António José Seguro.

“Não há direito de retirar uma parcela dessas pensões. É um crime social aquilo que o Governo se prepara para fazer”, afirmou o líder do PS, acusando o governo de, com esta medida, revelar que não aprendeu nada em dois anos de governação.

“A política de cortes, para além de criar injustiças, para além de criar pobreza, para além de retirar rendimento às pessoas que trabalharam uma vida inteira, provoca mais recessão e recessão provoca mais falências e as falências provocam mais desemprego”, frisou. 

“Não é justo para essas pessoas que trabalharam uma vida inteira para ter direito a gozar os últimos anos da sua vida com uma reforma que, muitas das vezes, só dá para satisfazer as necessidades fundamentais”, afirmou António José Seguro, acrescentando que, muitas das vezes, essa reforma já não serve apenas para os reformados e pensionistas mas ajudam muitos filhos que estão desempregados, muitos netos cujos pais já não têm dinheiro para fazer face às despesas escolares ou outras. 

O líder do PS pediu ainda aos candidatos do partido às eleições autárquicas de 29 de setembro para que prometam apenas o que podem cumprir, pois os cidadãos estão desiludidos e só acreditam em atos.

“Prometam só aquilo que podem cumprir e, na dúvida, não prometam, porque as pessoas estão desiludidas, estão cansadas, não acreditam nas palavras, acreditam apenas nos atos”. 

“E a nossa responsabilidade, num momento de grande sofrimento no nosso país, num momento de grandes dificuldades, é só uma. É sairmos desta crise mas, ao mesmo tempo, reconciliar os portugueses com a vida pública”, disse António José Seguro, afirmando-se se honrado por o candidato do PS, Filipe Menezes de Oliveira, só prometer “aquilo que tem a certeza que pode cumprir”.

“E assim deve ser, porque os portugueses estão desiludidos com a política, estão fartos dos políticos que prometem uma coisa em campanha e chegam ao poder e fazem outra completamente diferente”.

Fotografia: Colombopress