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Seguro: "Espero que isto sirva de lição para o primeiro-ministro"

Seguro: "Espero que isto sirva de lição para o primeiro-ministro"

O secretário-geral do PS, António José Seguro, manifestou-se hoje, em Soure, “muito satisfeito” com o facto de a TSU ter “caído” e disse esperar que isso “sirva de lição ao primeiro-ministro”.

À chegada à Câmara, António José Seguro era esperado por centenas de pessoas, para jantar com militantes e simpatizantes, em Soure (Coimbra) que, segundo o PS local, juntou cerca de 750 pessoas.

“Considero que é uma satisfação para todos os portugueses, estou muito satisfeito com o facto de a TSU ter caído, espero que isto sirva de lição para o primeiro-ministro”, afirmou durante a intervenção.
“Se o Governo mantivesse a sua proposta TSU, significaria que o PS apresentaria uma moção de censura, não havendo uma proposta do Governo, naturalmente eu cumprirei a minha palavra”, acrescentou o secretário-geral do PS.
António José Seguro reafirmou ainda a posição do PS relativamente à privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), dizendo que “Há fronteiras que não podem ser ultrapassadas e foi por isso que ontem, no debate quinzenal na Assembleia da República, também disse ao primeiro-ministro: ‘Não ouse privatizar a CGD porque terá o PS e estou certo a grande maioria dos portugueses pela frente, que não aceitaremos a privatização do único banco público que existe em Portugal'”.

Destacando a intenção de votar contra o Orçamento de Estado do próximo ano, o secretário-geral do PS sublinhou também que a prioridade em Portugal “tem de ser crescer”, dar prioridade ao emprego e à economia.

“O principal problema que temos é o desemprego. Se o Governo insiste numa receita recessiva, isso significa que a economia definha”, sustentou.

António José Seguro vincou ainda que “os portugueses cumpriram com os seus sacrifícios, mas o Governo falhou na receita”.