Seguro diz que se dependesse do PS o país já estaria a debater a reforma do Estado

O secretário-geral do PS afirmou hoje que, se o Governo tivesse seguido a metodologia apresentada pelo seu partido para a reforma do Estado, em junho o país já estaria a debater propostas em concreto.

“Em novembro passado, o PS apresentou uma proposta escrita no parlamento para que se fizesse uma verdadeira reforma do Estado, apontando para junho deste ano. Mas o Governo chumbou essa nossa proposta, alegando que tinha de fazer a reforma até fevereiro deste ano. Agora estamos no final de maio e não há nenhuma reforma do Estado”, observou.

António José Seguro comentou depois que o executivo anuncia agora para junho a apresentação do guião sobre a reforma do Estado.

“Se tivesse sido aceite a proposta do PS para a reforma do Estado, em junho já estaríamos a discutir propostas concretas. Aqui está uma diferença entre quem quer cortar e reformar”, sustentou.

Questionado se admite um consenso em torno da reforma do Estado, tal como apelou o ministro dos Negócios Estrangeiros, António José Seguro contrapôs que “já há um consenso novo na sociedade portuguesa”, envolvendo parceiros sociais ou partidos, tendo como base as ideias de aposta no crescimento e o fim da austeridade.

“O atual caminho, com mais défice e com mais dívida, não é vida”, acrescentou.